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Estudo da interação entre o peptídeo derivado da laminina 111, C16, e a subunidade 1 da integrina β 1 em células de linhagens mamárias: consequências morfofuncionais.

Texto completo
Autor(es):
Maria Raquel Unterkircher Galheigo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ruy Gastaldoni Jaeger; Hernandes Faustino de Carvalho; Maria Aparecida da Silva Pinhal; Marinilce Fagundes dos Santos
Orientador: Ruy Gastaldoni Jaeger
Resumo

O câncer de mama está entre as principais causas de morte provocadas por neoplasias no mundo. Nesse contexto, a matriz extracelular (MEC), que compõe o microambiente tumoral, assume papel importante durante a carcinogênese. A laminina-111 é a principal glicoproteína da MEC e exibe diferentes peptídeos bioativos que influenciam a biologia do câncer. Nossos trabalhos anteriores demonstram que o peptídeo derivado da laminina 111, C16, regula a migração, invasão e a formação de invadopódios em diferentes células tumorais. Outros achados indicam que os mecanismos regulatórios relativos aos efeitos do C16 se devem à integrina &#946 1. Isso nos levou a investigar uma possível interação entre o peptídeo C16 e a integrina &#946 1 nas células de mama, bem como as consequências morfofuncionais resultantes dessa interação. Assim, os resultados obtidos neste trabalho mostraram que as células de mama aderem ao peptídeo C16 e que essa adesão é diminuída com o knockdown da integrina &#946 1 por RNAi. Além disso, mostramos que o C16 conjugado à rodamina se sobrepõe à integrina &#946 1 ativa nas células mamárias, indicando uma possível colocalização entre ambos. Através de citometria de fluxo, mostramos também que essa subunidade pode ser ativada por aquele peptídeo. Ainda, as análises das amostras de células MDA-MB-231 tratadas com C16 conjugado a partículas de Nanogold mostraram o peptídeo decorando a membrana e dentro de vesículas no interior das células. Foi também demonstrado que o peptídeo é internalizado pelas células de mama com o passar do tempo e que essa internalização é diminuída por inibidor químico de dinamina e por RNAi contra caveolina-1. Após a internalização, parte desse peptídeo é direcionado para via endocítica, tendo sido encontrado em endossomos iniciais e lisossomos. Juntos, os resultados sugerem que, após a interação com a membrana e possível ativação da integrina &#946 1, as células de mama endocitam o peptídeo C16 através de vesículas revestidas por caveolina-1. Após endocitose, o peptídeo será, pelo menos em parte, degradado nos lisossomos. (AU)

Processo FAPESP: 16/20228-4 - Interação entre o peptídeo C16, derivado da laminina-111, e a integrina beta 1 em células de mama. Mecanismos envolvidos e consequências funcionais.
Beneficiário:Maria Raquel Unterkircher Galheigo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado