A ontologia espinosana na tensão entre eternidade e história
Epica, modernidade e sentido: uma leitura de hegele e da teoria do romance de lukacs.
Corpos além dos fenômenos: o vínculo substancial e substância composta em Leibniz
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Autor(es): |
José Eduardo Marques Baioni
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Tese de Doutorado |
Imprenta: | São Paulo. |
Instituição: | Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) |
Data de defesa: | 2004-04-27 |
Membros da banca: |
Marilena de Souza Chaui;
Oswaldo Giacoia Junior;
Marcos Lutz Müller;
Franklin Leopoldo e Silva;
Paulo Vieira Neto
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Orientador: | Marilena de Souza Chaui |
Resumo | |
O objeto da tese é a interpretação da filosofia de B. Espinosa (1634-1677) realizada por G. W. F. Hegel (1770-1831), em especial da referente aos conceitos fundamentais constituintes da ontologia e da teoria do conhecimento espinosanas, bem como acerca do papel crítico e das exigências teóricas operadas pelo conceito espinosano de substância em face do problema da constituição de um fundamento absoluto para a filosofia, que tenha por base a subjetividade, dialeticamente articulada. Procuramos mostrar que o debate entre Hegel e Espinosa não se dá de forma extrínseca às fronteiras de ambos os sistemas, mas se desenvolve dentro de seus respectivos núcleos teóricos e estruturas conceituais, intervindo ativamente na discussão dos problemas postos pelo criticismo e pelo idealismo alemão.Delineamos inicialmente, em linhas gerais, os antecedentes filosófico-culturais do debate acerca do espinosismo na Alemanha da época, a partir da crise da Aufklärung e da Querela do Panteísmo, passando pela intervenção da filosofia crítica kantiana, para discutirmos a posição assumida por Fichte. Depois, examinamos como Schelling discute o problema do fundamento absoluto do saber, oferecendo sua resposta ao espinosismo no sistema do idealismo transcendental. Na seqüência, nos detemos em algumas das primeiras obras publicadas por Hegel até a redação da Fenomenologia do Espírito (1807), procurando indicar como o debate em torno dos princípios que marcam a diferença mesma da substancialidade - subjetividade - absoluto - Hegel - Espinosa (AU) | |
Processo FAPESP: | 99/12289-6 - Hegel intérprete de Espinosa |
Beneficiário: | José Eduardo Marques Baioni |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |