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Structural control and genesis of the Au-quartz veins from the Serra do Cavalo Magro orogenic gold deposit, southern Ribeira Belt, Brazil

Texto completo
Autor(es):
Isaac Siles Malta
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Geociências (IG/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Frederico Meira Faleiros; Rafael Rodrigues de Assis; Maria José Maluf de Mesquita
Orientador: Frederico Meira Faleiros
Resumo

o deposito de aura orogemco da Serra do Cavalo Magro localiza-se na Faixa Ribeira Meridional, Brasil. Os veios de quartzo de ouro estao hospedados em rochas metassedimentares e metabasicas caliminianas (1500-1450 Ma) e rochas graniticas ediacaranas (610-600 Ma). A modelagem petrologica indica que as condicoes de pico metamorfico das rochas hospedeiras imediatas aos veios ocorreram a 560°C e 7 kbar (clorita-biotita filito) e a 625°C e 6,8 kbar (granada-biotita filito). A mineralizacao aurifera ocorre tanto em veios de quartzo extensionais como em veios de cisalhamento estruturalmente control ados por zonas de cisalhamento transcorrentes sinistrais de segunda e terceira ordem de direcao NE. Os veios extensionais verticais e sub-horizontais NNW sao orientados entre 55 a 85° em relacao aos planos de falhas, indicando que as zonas de cisalhamento foram severamente desorientadas para reativacao friccional. A deforrnacao nas zonas de cisalhamento foi acomodada pel a recristalizacao de agregados de quartzo por bulging, enquanto agregados de feldspato derivados de protolitos graniticos sofreram fluxo cataclastico ou foram substitufdos por epidoto-sericita produzindo filonitos. 0 ouro precipitou durante estagios de deforrnacao dos veios ao longo de microfraturas em veios de cisalhamento milonitizados com quartzo previamente submetido arecristalizacao por bulging. Os fluidos mineralizantes registram a coexistencia de inclusoes fluidas de C02-N2, I-hO-NaCI-CaCh e H20-C02-N2-NaCI-CaCh de baixas a moderadas salinidades (1-18% em peso de NaCI eq.). Dados microtermometricos indicam condicoes de aprisionamento de 240 a 260°C e de 0.4 a 2.5 kbar, registrando variacoes hidrostaticas a supralitostaticas da pressao de fluidos. Inclusoes hipersalinas aquosas e multifasicas (I-hO-NaCI-CaCh-KCI) de alta temperatura (475°C, 25-33% em peso de NaCI eq.) sao consideradas nao relacionadas com a mineralizacao de ouro. Fortes flutuacoes de pressao de fluidos na ordem de 0.4 a 1.6 kbar estao associadas a ciclos de terremotos e ao comportamento falha-valvula. Nesse cenario, a mineralizacao aurffera estaria associada aimiscibilidade de fluidos. Ha evidencias de mistura fluidos restrita, mas esse processo e interpretado como nao relacionado amineralizacao. Dados geocronologicos disponfveis e relacoes estruturais-petrologicas das rochas hospedeiras e zonas de cisalhamento sugerem que a mineralizacao foi formada entre 580-540 Ma durante episodios apos 0 pico metarnorfico. as fluidos hidrotermais mineralizantes foram provavelmente produzidos por reacoes de devolatilizacao durante 0 metamorfismo progressivo em nfveis profundos, os quais foram subsequentemente canalizados ao longo de sistemas de falhas e zonas de cisalhamentos transcorrentes em rochas que ja foram metamorfizadas e devolatilizadas em epocas anteriores. (AU)

Processo FAPESP: 16/11584-1 - Controle estrutural e gênese dos veios de quartzo auríferos da serra do cavalo magro, Sete Barras (SP), Faixa Ribeira meridional
Beneficiário:Isaac Siles Malta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado