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Políticas do conhecimento, políticas da diferença: uma etnografia dos processos de produção da epidemia de Zika vírus no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Jonatan Jackson Sacramento
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Conceição da Costa; Guita Grin Debert; Sergio Luis Carrara; Deisy de Freitas Lima Ventura; Jean Segata
Orientador: Maria Conceição da Costa; Ilana Löwy
Resumo

O objetivo dessa tese é analisar os processos de construção da epidemia de Zika vírus como uma emergência sanitária. O intuito é compreender como a produção de políticas sanitárias e a produção de políticas científicas são mobilizadas na construção de respostas à epidemia e na construção do fenômeno emergência sanitária em si. Partindo da ideia do "caso Zika" - unidade epidemiológica e sociológica - e seus processos de objetivação, neutralização e universalização, discuto como as práticas de classificar, contar, testar e modelar são essenciais para conformar respostas à epidemia no interior de uma lógica sanitária que entende os processos de Estado como práticas de cuidado. Para tanto, lanço mão de uma etnografia dos documentos (entendendo-os como categoria êmica e analítica), em articulação com os debates oriundos dos Estudos de Gênero (em especial, a crítica feminista da ciência), da Antropologia da Saúde e dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia. Minha conclusão é de que tais fenômenos conformam e são conformados por pânicos e economias morais em que os sentidos de gênero e suas relações são o eixo condutor central (AU)

Processo FAPESP: 18/06547-5 - Políticas do conhecimento, políticas da diferença: uma etnografia das respostas institucionais ao Zika Vírus
Beneficiário:Jonatan Jackson Sacramento
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado