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Modelo canino de imunoterapia de melanoma usando vetores adenovirais portadores de cDNAs p14Arf e interferon-beta

Texto completo
Autor(es):
Otavio Augusto Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Bryan Eric Strauss; Roger Chammas; Fábio Luís Forti; Tiago da Silva Medina
Orientador: Bryan Eric Strauss
Resumo

O melanoma é um tipo de câncer agressivo de difícil tratamento em casos avançados tanto na medicina humana quanto na veterinária. Apesar do progresso considerável nas propostas terapêuticas, as taxas de mortalidade ainda são elevadas, tornando necessário o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. Os melanomas frequentemente apresentam disfunções na via de p53, embora frequentemente retenha a proteína p53 selvagem. Em estudos anteriores, nosso grupo utilizou vetores adenovirais para a transferência genica de p14ARF (proteína supressora de tumor) a fim de reativar a via p53 em células murinas e humanas, tanto in vitro quanto vivo. A co-transdução com IFN (citocina imunomoduladora) induziu níveis especialmente elevados de morte celular juntamente com a liberação de marcadores imunogênicos de morte celular in vitro, redução significativa da progressão tumoral e estimulação de fortes respostas imunes in vivo. Antes de prosseguirmos para testes em humanos, desejamos verificar estes resultados em modelo animal que represente melhor a complexidade dos casos humanos de melanoma, incluindo a capacidade de formar tumores espontâneos e metástases. Portanto, este trabalho teve como objetivo desenvolver vetores adenovirais que codificam os genes p14ARF e IFN caninos, a fim de validar nossa abordagem em um modelo utilizando linhagens celulares de melanoma oral canino previamente estabelecidas em nosso laboratório. Consistente com nossos estudos anteriores em linhagens celulares humanas e de camundongos, observamos que essa combinação de vetores induziu morte celular acompanhada pela liberação de fatores imunogênicos, como ATP e HMGB1 nas linhagens celulares caninas GAB-F6 e BAN-C10. Num modelo de xenoenxerto de terapia genética in situ, demonstramos a inibição da progressão tumoral in vivo, o atraso no desenvolvimento do tumor e a sobrevida prolongada dos animais. Estes resultados apoiam o futuro teste desta abordagem terapêutica em pacientes veterinários, um passo importante no desenvolvimento da nossa terapia genética para o melanoma (AU)

Processo FAPESP: 17/25284-2 - Construção e caracterização de vetores adenovirais portadores dos cDNAs caninos de p14Arf e IFN-beta
Beneficiário:Otavio Augusto Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto