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Hipomineralização Molar Incisivo (HMI): desfechos relevantes em estudo epidemiológico e preferências dos pais em relação ao tratamento

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Lyrio Mendonça
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Rios Honório; Juliana Feltrin de Souza Caparroz; Marina de Deus Moura de Lima; Linda Wang
Orientador: Daniela Rios Honório
Resumo

O artigo 1 avaliou a associação entre a Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) e a Hipomineralização de Molares Decíduos (HMD) em 680 escolares. Os dados foram analisados através de análise descritiva e modelo de regressão logística (MRL). Dentre as crianças avaliadas, 4,3% apresentaram HMD e HMI. O MRL mostrou que o sexo e a HMD impactaram na ocorrência de HMI. Crianças com HMD tiveram 2,9 vezes mais chances de ter HMI do que aquelas sem HMD. O artigo 2 comparou diferentes índices de diagnóstico de HMI o índice HMI simplificado/MIH_s e estendido/MIH_e e o MIH-Severity Scoring System/MIH-SSS, em 680 escolares. A prevalência de HMI foi de 24,7% e a característica clínica mais comum foi a opacidade demarcada (81,7%-MIH_s e 85,45%-MIH-SSS). Observou-se uma associação positiva entre os índices (teste qui-quadrado). O MIH-SSS demonstrou um tempo médio de aplicação menor comparado ao MIH_s e MIH_e (ANOVA/Tukey). Todos os índices diagnosticaram efetivamente HMI e suas características. O artigo 3 avaliou se a ocorrência de fratura pós-eruptiva, restauração atípica e cárie atípica é influenciada pela cor da opacidade em dentes com HMI. Os dados foram analisados através de análise descritiva e teste qui-quadrado. A ocorrência da opacidade demarcada amarelo-marrom foi 63,29% e observou-se que sua presença influenciou na ocorrência de fratura pós-eruptiva, restauração atípica e cárie atípica. O artigo 4 avaliou se o número de dentes afetados pela HMI, gravidade da HMI, experiência anterior de cárie, índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG), idade e sexo impactam no desenvolvimento de lesão de cárie em primeiros molares permanentes. Escolares (n=476) foram avaliados para o diagnóstico de HMI, cárie, IPV e ISG. Regressão binomial negativa inflacionada de zeros foi utilizada para avaliar o impacto das variáveis no desenvolvimento de cárie considerando ou não a restauração em molares com HMI. Na presença de restauração, a idade, a gravidade da HMI e a experiência anterior de cárie impactaram significativamente no desenvolvimento de lesão de cárie (R2=0,176). Sem considerar as restaurações atípicas nos molares afetados pela HMI, apenas a idade e a experiência anterior de cárie foram estatisticamente significantes (R2=0,167). A HMI não influenciou na presença de lesões de cárie nos molares com HMI. O artigo 5 avaliou o conhecimento e preferência dos pais em relação a diferentes tratamentos para HMI. Os pais (n=50) responderam um questionário de conhecimento sobre HMI antes e depois da exibição de um vídeo explicativo, seguido de um questionário com diferentes situações clínicas e opções de tratamento. Os dados foram analisados através de análise descritiva e teste de Wilcoxon. Foi observado o aumento do nível de conhecimento e confiança após a exibição do vídeo. Para molares, as escolhas dos pais foram diferentes nos cenários com presença de dor em comparação com os cenários sem relato de dor. Para incisivos, notou-se que os pais optaram por uma abordagem mais invasiva na presença de dor e queixa estética. (AU)

Processo FAPESP: 19/02735-4 - Hipomineralização molar-incisivo: prevalência, desempenho clínico de novos materiais para o tratamento da hipersensibilidade e percepção dos país em relação as possibilidades de tratamento
Beneficiário:Fernanda Lyrio Mendonça
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado