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Sem teto, entre ruínas: a imagem de Portugal em a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe

Texto completo
Autor(es):
André Souza da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Aparecida de Fatima Bueno; Fabiana Buitor Carelli; Leonardo Garcia Santos Gandolfi; Edimara Lisbôa Marteleto
Orientador: Aparecida de Fatima Bueno
Resumo

Este trabalho apresenta uma leitura do romance a máquina de fazer espanhóis (2010), de Valter Hugo Mãe, a partir do percurso analítico de duas personagens: o narrador António Jorge da Silva o Sr. Silva e o seu colega de asilo Cristiano Mendes da Silva o Silva da Europa. À luz do primeiro, buscamos compreender a imagem de Portugal em confronto com a memória da ditadura salazarista encerrada em 25 de abril de 1974 e, por meio do segundo, o balanço do ingresso do país na então Comunidade Econômica Europeia em 1º de janeiro de 1986, cujo exame leva-nos também a debater a influência de Espanha sobre o imaginário português. Assim, baseado no olhar dos dois Silvas e nos estudos de teóricos como Eduardo Lourenço (1978), Margarida Calafate Ribeiro (2004), Maurice Halbwachs (1991), Fredric Jameson (2007), Ecléa Bosi (1979) e Boaventura de Sousa Santos (2011), procuramos demonstrar a forma como a obra confronta velhos lugares do passado, abre as portas a um futuro menos impregnado pela mitologia colonial e debate o presente ao apresentar um novo destino para a história portuguesa. (AU)

Processo FAPESP: 19/02591-2 - Sem teto, entre ruínas: a imagem de Portugal em A Máquina de Fazer Espanhóis, de Valter Hugo Mãe
Beneficiário:André Souza da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado