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Limites da integração: dialética negativa e os sentidos do antagonismo em Theodor W. Adorno

Texto completo
Autor(es):
Gabriel Petrechen Kugnharski
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luiz Sergio Repa; Amaro de Oliveira Fleck; Lucianno Ferreira Gatti; Rurion Soares Melo
Orientador: Luiz Sergio Repa
Resumo

Essa tese investiga os sentidos da noção de antagonismo e os limites da integração na teoria crítica de Theodor W. Adorno. O primeiro capítulo parte dos conceitos basilares da dialética negativa – totalidade, identidade, contradição, não-idêntico –, mostrando como Adorno os articula para elaboração de um conceito próprio de dominação e para interpretação e crítica de uma realidade repleta de antagonismos não resolvidos. Passando aos escritos sociológicos, duas premissas são fundamentais para a condução dos capítulos seguintes: em primeiro lugar, a concepção de integração como um processo objetivo e, ao mesmo tempo, como uma ideologia que oculta um processo contínuo de desintegração. Em segundo lugar, a tese de Adorno segundo a qual, sob as condições do capitalismo tardio, o antagonismo se expressa em fenômenos marginais. Os capítulos subsequentes exploram essas premissas a propósito de diferentes temas e objetos: os capítulos dois e três perscrutam as distorções nos processos de socialização e individuação através de uma análise dos escritos sociopsicológicos e psicanalíticos de Adorno e, por fim, o quarto e último capítulo defende a dimensão crítica da noção de antagonismo, explicitando seu vínculo com as noções de sofrimento e resistência (AU)

Processo FAPESP: 18/06291-0 - Limites da integração: a questão do antagonismo entre totalidade e indivíduo em Theodor W. Adorno
Beneficiário:Gabriel Petrechen Kugnharski
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado