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Mecanismos de ação das esfingomielinases D, do veneno da aranha Loxosceles intermedia, envolvidos na gênese do loxoscelismo cutâneo

Autor(es):
Paixão-Cavalcante, Danielle
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo. [2005]. 184 f.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Tambourgi, Denise Vilarinho; Chudizinski-Tavassi, Ana Marisa; Campa, Ana; Issac, Loudes; Teixeira, Catarina de Fátima Pereira
Orientador: Tambourgi, Denise Vilarinho
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS
Localização: Universidade de São Paulo. Biblioteca do Instituto de Ciências Biomédicas; ICB/T-ICB BMI QW504; P149m 2005
Resumo

As esfingomielinases D do veneno das aranhas do gênero Loxosceles são consideradas as principais responsáveis pela indução dos efeitos sistêmicos e cutâneos observados após o envenenamento. A maioria das vítimas, cerca de 90%, apresenta uma úlcera de difícil cicatrização no local da picada. A falta de uma terapia eficaz em conter o desenvolvimento dessas lesões nos levou a estudar os mecanismos de ação desencadeados após o envenenamento. Os resultados obtidos mostraram que as esfingomielinases D (SMase D) ativam metaloproteinases (MP) endógenas, dentre elas MMP 2 e MMP 9, no local do envenenamento. As metaloproteinases estão positivamente associadas à redução da viabilidade e alterações da morfologia celular, à diminuição da expressão de marcadores de superfície e indução de apoptose em queratinócitos e fibroblastos "in vitro"; e ao desenvolvimento da lesão dermonecrótica "in vivo". Os danos desencadeados pelas SMase D, "in vitro", foram controlados pelo uso de inibidores de metaloproteinases, como as tetraciclinas, as quais reduziram, em cerca de 50%, a progressão da lesão dermonecrótica "in vivo". Nossos resultados indicam que a inibição das metaloproteinases endógenas pode controlar o desenvolvimento do loxoscelismo cutâneo e que as tetraciclinas podem vir a ser usadas como uma alternativa terapêutica segura e eficiente. (AU)