Bergson no território da fenomenologia contemporânea: o caso de Renaud Barbaras (B...
Autor(es): |
Pinto, Tarcísio Jorge Santos
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Tese de Doutorado |
Imprenta: | São Paulo. [2005]. 196 f. |
Instituição: | Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Data de defesa: | 30 maio 2005 |
Membros da banca: |
Silva, Franklin Leopoldo e;
Valverde, Antonio José Romera;
Pinto, Débora Cristina Morato;
Pondé, Luiz Felipe de Cerqueira e Silva;
Cacciola, Maria Lúcia Mello e Oliveira
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Orientador: | Silva, Franklin Leopoldo e |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia |
Indexada em: | Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS |
Indivíduo como tema: | Bergson, Henri, 1859-1941 |
Localização: | Universidade de São Paulo. Biblioteca Central da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; FFLCH/T PINTO,TARCISIO JORGE S 2005 |
Resumo | |
Este trabalho tem como objetivo fundamental pesquisar como Henri Bergson constrói sua concepção de intuição como método filosófico e apontar alguns desdobramentos dessa concepção nas suas reflexões de ordem ética e pedagógica. Nossa análise parte da constatação de que, para Bergson, a intuição deve ser tomada como o meio de conhecimento primordial da realidade, uma vez que só ela pode realmente apreender seu movimento concreto de duração. Num aprofundamento dessa reflexão bergsoniana, a intuição converte-se, inclusive, no próprio método que possibilita à filosofia desenvolver um pensamento capaz de refletir verdadeiramente o real e sua temporalidade inerente, e, além disso, posicionar-se de forma crítica diante de uma tradição que consolida uma análise excessivamente racional e distante da realidade, geradora de uma série de falsos problemas e de falsas soluções. Nossa pesquisa procura acompanhar o itinerário criativo de Bergson, do Essai sur les donnés immédiates de la conscience a Les Deux Sources de la Morale et de la Religion, para justamente determinar como essa concepção de intuição vai se desdobrando ao longo de sua obra. Tal pesquisa acaba chegando à conclusão de que além de um método de conhecimento filosófico rigoroso, a intuição pode converter-se no princípio de uma ação transformadora capaz de promover a elevação moral do homem e, assim, não só ampliar o seu campo de especulação como também lhe dar "mais força para agir e para viver". Neste sentido, conforme defende Bergson, a intuição dever ser cultivada, até pedagogicamente, como um complemento fundamental à inteligência ou razão, imprescindível até mesmo para lhe apontar os limites. (AU) |