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O efeito toxico do Al3+ em raizes de milho e em celulas V79 e a participação da parede celular na tolerancia ao cation

Autor(es):
Pedro Henrique Pacheco de Almeida Schildknecht
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP. , gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Benedicto de Campos Vidal; Maria Luiza Silveira Mello; Marilia de Moraes Castro; Marcelo dos Santos Guerra Filho; Margarida Lopes Rodrigues de Aguiar Perecin
Orientador: Benedicto de Campos Vidal
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes ; T/UNICAMP; Sch32e; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Biologia; T/UNICAMP; Sch32e
Resumo

O íon AI3+ é um agente tóxico relacionado-s com a baixa produtividade agrícola de cereais em solos ácidos e com doenças degenerativas em animais. O objetivo deste trabalho foi examinar os- efeitos tóxicos do A13+ em plantas de milho sensíveis e tolerantes ao AI3+ e - também em células animais em cultura. Foi verificada a ligação do AI3+ com o DNA,causando neste uma perda de viscoelasticidade e a formação de precipitados cuja morfologia variou em consequência à quantidade de DNA e AI3+ disponíveis. Um modelo de interação AI-DNA foi proposto com base nos resultados obtidos neste trabalho. A análise das paredes celulares vegetais demonstrou a existência de uma maior disponibilidade de radicais aniônicos em plantas sensíveis ao Af+ do que em plantas tolerantes ao íon. Um aumento da birrefringência das paredes em plantas sensíveis ao Al3+foi observado após tratamento com AICh. Isto foi confirmado por microscopia de força atômica em membranas de celulose de Acetobacter xy/inum desenvolvidas em meio contendo AI3+. A composição do revestimento extracelular da raiz foi determinada como sendo principalmente de celulose. Nossos resultados indicam que a parede celular é capaz de influenciar a tolerância da plaritaaoAI3+. Em plantas sensíveisaoAI3+, o cátion-desencadeou um processo de morte celular nas raízes, levando à inibição permanente de seu crescimento. A morte destas células apresentou características típicas de apoptose, mas não a fragmentação ordenada da cromatina. Isto sugere a existência de mecanismos alternativos de morte celular em vegetais. Em células animais, a morte celular foi observada em consequência da presença de AICh em concentrações variando de 10-8 M a1ey-3 M.Contudo, a ocorrência deapoptosesedeuc:ipenas em [AICbl <10-5M e necrosefoí observada nas demaisIAICI3]. Comprovou-seque o AI3+ pode induzir diferentes mecanismos de morte celular em decorrência de sua disponibilidade no meio. Este não é um evento comum, visto que outras drogas, como a violaceína, induzem apenas morte apoptótica independentemente de sua concentração (AU)

Processo FAPESP: 00/01658-0 - Caracterizacao e determinacao de diferencas e danos estruturais causados pelo ion al3+ a celulas vegetais e animais.
Beneficiário:Pedro Henrique Pacheco de Almeida Schildknecht
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado