Busca avançada
Ano de início
Entree


Lingua Barroca: sintaxe e historia do portugues nos 1600

Autor(es):
Maria Clara Paixão de Sousa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Charlotte Galves; Mary Aizawa Kato; Anthony Kroch; Alcir Pécora; Ilza Ribeiro
Orientador: Charlotte Galves
Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; So85L; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem; T/UNICAMP; So85L
Notas: Trabalho iniciado como bolsa de mestrado: processo 99/03240-3
Resumo

A tese investiga a relação entre Sintaxe e História no português escrito entre os séculos 17 e 18. Abordo a singularidade da sintaxe dos textos portugueses "clássicos" em relação à dos textos arcaicos e modernos - notadamente quanto à colocação de pronomes clíticos- corno resultante da interrelação de suas propriedades gramaticais com o contexto histórico da sua escrita. O assim chamado "Português Clássico" não é entendido aqui como urna fase gramatical (no sentido gerativista), e sim como a fase final de uma gramática a que chamo de Português Médio, e que subjaz aos textos medievais tardios, aos textos renascentistas, e aos textos barrocos. Os padrões de freqüência das construções nesses textos representam as propriedades da gramática tais como instanciadas na escrita de cada período; sua evolução refletirá mudanças na gramática bem como transformações no contexto histórico da escrita. A cultura escrita em Portugal até a virada do século 17 deve ser compreendida como parte da esfera de influência Peninsular, na qual a escrita idealizada valoriza padrões neutros, e aplaina características marcadas como regionais. À perspectiva desse contexto histórico, e considerando o padrão de colocação de clíticos em relação a outras características sintáticas, defendo que a generalização da próc1ise nos textos seiscentistas portugueses não é sinal de urna mudança gramatical, e sim urna propriedade da idealização da língua na escrita - particularmente, na escrita Barroca (AU)

Processo FAPESP: 01/08465-5 - Mudança linguística e fatores extra-gramaticais: o caso do Português Clássico
Beneficiário:Maria Clara Paixão de Sousa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto