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Purificação de anticorpos monoclonais anti-TNP do isotipo IgG1 utilizando cromatografia em membranas de afinidade com ions metalicos imobilizados

Autor(es):
Gisele Serpa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP. , ilustrações.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Sonia Maria Alves Bueno; Everson Alves Miranda; Angela Maria Moraes
Orientador: Sonia Maria Alves Bueno
Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia Química
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes - Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura; T/UNICAMP; Se67p
Resumo

Anticorpos monoc1onais são imunoglobulinas secretadas por uma célula híbrida, chamada hibridoma, que é fonnada pela fusão de um linfócito (produtor de anticorpos) e uma célula de mieloma, o que faz do hibridoma uma célula produtora de anticorpos virtualmente imortal. Os anticorpos monoc1onais têm sido utilizados nas áreas analítica e terapêutica, o que implica na necessidade de obtenção de anticorpos de alta pureza. Muitos estudos têm sido realizados visando a purificação de anticorpos monoc1onais, e destacam-se as técnicas de adsorção seletiva, como as cromatografias de troca iônica, hidrofóbicas e de a:f11Údade. Neste trabalho aplicou-se a cromatografia em membranas de álcool polietileno-vinílico, derivatizadas com ácido iminodiacético (IDA), com íons metálicos imobilizados na purificação de anticorpos monoc1onais IgGl a partir de sobrenadante de cultura celular. Para determinar as melhores condiçôes de adsorção e eluição, foram testados os íons Cu2+, Ni2+, Zn2+ e C02+, na presença de diferentes sistemas tamponantes. A seletividade dos metais, em cada um dos sistemas, foi determinada através de eletroforese SDS-PAGE e testes ELISA das frações dos picos de proteína obtidos. A melhor condição de purificação foi a alimentação de sobrenadante de cultura celular previamente precipitado e dialisado com solução de sulfato de amônio, em coluna contendo PEVA-IDA-Zn2+, em presença de tampão Tris-HCI 50 mM a pH 7,0 e eluição por aumento de concentração de Tris. A partir das isotermas de adsorção, determinou-se a capacidade máxima de adsorção e a constante de dissociação do complexo IDA­Zn2+-IgGl que de acordo com o ajuste dos parâmetros pelo modelo de Langmuir, mostraram uma alta capacidade de adsorção (63,4 mg/g de membrana seca) e uma constante de dissociação (8,lxlO-6 M) característica de sistemas de média afinidade. Foram também determinadas as curvas de ruptura para o processo proposto, através de experimentos de fIltração a diferentes vazões de alimentação, utilizando um módulo contendo as fibras ocas com Zn2+ imobilizado, construído em nosso laboratório (AU)

Processo FAPESP: 00/10692-7 - Purificação de anticorpos monoclonais do isotipo IgG1 através de afinidade por quelato metálico
Beneficiário:Gisele Serpa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado