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Apoptose induzida por palmitato em células HEPG2 depende da produção de TNF-Alfa

Texto completo
Autor(es):
Carolina Solon da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Gabriel Forato Anhê; Luciana Chagas Caperuto; Eliana Pereira de Araujo
Orientador: Gabriel Forato Anhê
Resumo

A prevalência de esteato hepatite não alcólica (NASH) aumenta de 20% em indivíduos magros para 80% em pacientes obesos com inflamação hepática caracterizada por elevados níveis de TNF-alfa. Um dos eventos que caracteriza a evolução para NASH é a marcante morte de hepatóciotos resultante da ação do excesso de ácidos graxos livres circulantes. O mecanismo pelo qual o palmitato induz a apoptose é dependente, entre outros parâmetros, do aumento dos níveis de espécies reativas de oxigenio (EROS). O objetivo do presente trabalho foi avaliar se a apoptose de hepatócitos induzida pelo palmitato é dependente do aumento da produção de TNF-alfa. Para testar tal hipótese, utilizamos o Infliximabe, um anticorpo monoclonal específico anti-TNF-alfa, como ferramenta farmacológica para reverter as injúrias provocadas pelo palmitato. Foi observado que após 6 horas de tratamento com o palmitato houve um aumento de expressão de mRNA de TNF-alfa levando a um aumento de apoptose 24 horas após à exposição com o ácido graxo. Este fenômeno concordou temporalmente com um aumento na fosforilação das proteínas IkK, IKbeta e JNK, indicativo de ativação da via de sinalização do TNF-alfa. A apoptose induzida pelo palmitato foi revertida pela adição de um inibidor geral de síntese proteica (Ciclohexamida) ou de um anticorpo neutralizante para o TNF-alfa circulante. Além disso, a produção de EROs e a disfunção mitocondrial induzidas pelo palmitato também foram revertidos por estas estratégias farmacológicas. Com base em tais resultados, concluímos que a apoptose, o acúmulo de EROs e da disfunção mitocondrial induzidas pelo palmitato em células HepG2 são dependentes da produção de TNF-alfa (AU)

Processo FAPESP: 10/02414-9 - Estudo da participação do STAT3 na modulação da gliconeogênese pelo palmitato em células HepG2
Beneficiário:Carolina Solon da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado