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Civilização e Revolta: povos botocudo e indigenismo missionario na Provincia de Minas

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Autor(es):
Izabel Missagia de Mattos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
John Manuel Monteiro
Orientador: John Manuel Monteiro
Resumo

Situada nas fronteiras disciplinares da etnologia e da história, a tese propõe analisar processos de sustentação de formas e estratégias indígenas observados na história dos povos Botocudo e do indigenismo. A pesquisa enfoca três diferentes períodos: no primeiro, mediante a hegemonia indígena nos sertões, são examinados os instrumentos políticos e dialógicos da negociação de sua "pacificação" (1750-1861); no segundo (1861-1920) o "desaparecimento" dos "silvícolas" é enfocado sob a estratégia nacionalizadora da mestiçagem, a partir do acompanhamento etnográfico da fundação, desenvolvimento e declínio das missões capuchinhas em Minas Gerais e do papel dos indígenas neste processo; no terceiro, o "ressurgimento" contemporâneo dos Aranã é acompanhado de acordo com a ressemantização dos valores apresentada na memória social indígena. O conceito-chave que articula a análise é o de etnohistória, o qual, constituindo, por um lado, um instrumento metodológico para organizar o material documental de modo a conferir visibilidade à presença dos atores indígenas na história, por outro lado, quando considerado um instrumento heuristico dos próprios povos nativos, revela-se na analise dos processos de auto-descoberta dos indígenas enquanto sujeitos históricos inseridos no interior de redes de relações intersocietárias instauradas pelo indigenismo (AU)

Processo FAPESP: 98/04430-8 - Civilização e resistência: a revolta indígena no aldeamento missionário de Itambacuri - 1893
Beneficiário:Izabel Missagia de Mattos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado