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Avaliação in vivo e in vitro da atividade antimalárica de Caesalpinia pluviosa e análise da fração ativa

Texto completo
Autor(es):
Ana Carolina Andrade Vitor Kayano
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Fabio Trindade Maranhão Costa; Alessandro dos Santos Farias; João Ernesto de Carvalho
Orientador: Fabio Trindade Maranhão Costa
Resumo

Para superar o problema do aumento de resistência às drogas, os medicamentos tradicionais são fontes importantes na investigação de potenciais novos antimaláricos. Caesalpinia pluviosa, mais conhecida como 'sibipiruna', é originária do Brasil e estudos mostraram que este gênero apresenta várias propriedades farmacológicas, incluindo a atividade antimalárica. O extrato bruto obtido da casca foi submetido ao fracionamento com diferentes solventes resultando em sete frações. Para avaliar a citotoxicidade do extrato e frações em células MCF-7 foi realizado o ensaio de MTT. Essas amostras foram testadas in vitro contra P. falciparum cloroquino sensível (3D7) e resistente (S20) e in vivo em camundongos infectados por P. chabaudi. A interação da fração etanólica 100% de C. pluviosa com o artesunato foi avaliado e análises de espectrometria de massas foram realizados. As frações etanólica 100% e metanólica 50% apresentaram atividade antimalárica significativa em concentrações não tóxicas, e o ensaio de interação medicamentosa do artesunato com a fração etanólica 100% foi sinérgico. Essa fração foi capaz de inibir significativamente a parasitemia dos animais de forma dose dependente após 4 dias de tratamento (0-3 dia pós infecção). Além disso, análise de espectrometria de massas revelou a presença do íon m/z 303.0450, sugerindo a presença de quercetina. No entanto, em uma segunda análise com o padrão de quercetina mostrou íons diferentes como m/z 137 e 153. Nossos resultados mostram que a fração etanólica 100% de C. pluviosa apresentou atividade antimalárica in vitro em concentrações não tóxicas e esse efeito foi potencializado com a presença de artesunato. Além disso, essa atividade antimalárica foi também sustentada após o tratamento in vivo de camundongos infectados. Finalmente, as análises de espectrometria de massas sugerem que um novo composto, provavelmente um isômero da quercetina, possa estar relacionado à atividade antimalárica da fração etanólica 100% (AU)

Processo FAPESP: 09/01619-9 - Avaliação in vivo e in vitro da atividade antimalárica de Caesalpinia pluviosa e análise da fração ativa
Beneficiário:Ana Carolina Andrade Vitor Kayano
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado