A Matéria e a Vida. A finalidade como função no livro IV dos Meteorológicos de Ar...
Fundamentos ontológicos da filosofia da ciência de Aristóteles
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Autor(es): |
Giorlando Madureira de Lima
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Dissertação de Mestrado |
Imprenta: | Campinas, SP. |
Instituição: | Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Data de defesa: | 2010-09-30 |
Membros da banca: |
Fátima Regina Rodrigues Évora;
Márcio Augusto Damin Custódio;
Tadeu Mazzola Verza
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Orientador: | Fátima Regina Rodrigues Évora |
Resumo | |
A relação entre propósito (hou heneka) e natureza (physis) não é um tema pacífico, conforme pode-se demonstrar a partir de Física, II, 8, 199b32. Na referida passagem, Aristóteles declara que "natureza é uma causa, uma causa que opera por um propósito", essa declaração é a conclusão de um argumento por analogia acerca da necessidade que uma causa tem de um propósito. A analogia se dá entre um artesão que precisa ter algum propósito antes de começar a trabalhar sobre uma madeira e a natureza que, analogamente, também teria um propósito antes de começar a mover os seres. Esta imagem de Aristotélica tem como consequência uma questão que acompanha a tradição de comentários, qual seja, "possui a natureza um deliberador?". A presente dissertação investiga cada uma das três possibilidades de resposta para essa pergunta: (i) existe e é distinto da natureza, (ii) existe e não é distinto da natureza e (iii) não existe. Com o intento de ao fim dessas investigações, encontrar uma conclusão sobre o que pode efetivamente ser dito sobre a questão. Alcança essa meta através da análise da estrutura do texto de Física II, 8 (AU) | |
Processo FAPESP: | 08/52164-9 - Proposito e natureza em aristoteles. |
Beneficiário: | Giorlando Madureira de Lima |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |