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Estudos visando a sintese da vidalenolona a partir de um aduto de Morita-Baylis-Hillman

Texto completo
Autor(es):
Valeria Ganzella
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernando Antonio Santos Coelho; Liliane Marzorati
Orientador: Fernando Antonio Santos Coelho
Resumo

Entre os metabólitos, recentemente isolados de algas vermelhas tropicais, da espécie Vidalia sp, podemos destacar a Vidalenolona, uma 1,2-dicetona que apresenta em sua estrutura um centro quaternário. No extrato bruto, do qual se isolou a Vidalenolona outros dois fenóis já conhecidos, também foram encontrados. As três substâncias, juntas, apresentaram atividade inibitória sobre interações protéicas SH2, relacionadas ao desenvolvimento de alguns tipos de tumores malignos. Apesar de apresentar um carbono estereogênico, a estereoquímica absoluta da Vidalenolona não foi determinada pelos pesquisadores que a isolaram. Esse trabalho teve como objetivo propor uma estratégia sintética assimétrica visando preparar os dois possíveis enantiômeros da Vidalenolona e confirmar a estereoquímica do produto natural explorando a potencialidade sintética de adutos de Morita-Bayllis-Hillman, como matéria-prima simples, de fácil obtenção, baixo custo e elevada versatilidade. Os resultados alcançados, que levaram à síntese de um intermediário avançado, que pode ser utilizado tanto na síntese racêmica quanto assimétrica da Vidalenolona, estão resumidos no Esquema 1: A reação de Morita Baylis-Hillman entre a 2-ciclopentenona (29) e o 4- oxipivaloil-benzaldeído (34) forneceu um aduto (33) no qual todo o esqueleto de carbono do produto natural já estava incorporado. Reação de acetilação da hidroxila secundária do aduto, seguido de uma migração de dupla ligação e uma redução da carbonila mediada pelo uso de NaBH4, levou à formação de um álcool alílico (43), que foi utilizado como substrato para uma reação de epoxidação na presença de ácido m-cloroperbenzóico (AMCPB). O epóxido racêmico usado como modelo, foi clivado regioseletivamente na presença de hidrogênio para fornecer o diol 45, intermediário avançado na estratégia de síntese proposta. Esse último deverá ser utilizado para finalizar a primeira síntese racêmica da Vidalenolona. A mesma via sintética poderá ser utilizada na síntese assimétrica desse produto natural, bastando para isso realizar a etapa de epoxidação utilizando a metodologia de epoxidação assimétrica de Sharpless. O intermediário avançado 45 foi preparado em 5 etapas com um rendimento global de 15%, a partir de ciclopentenona comercial (AU)

Processo FAPESP: 02/05797-0 - Uso da reacao de baylis-hillman em sintese organica. estudos visando a sintese da vidalenolona.
Beneficiário:Valeria Ganzella
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado