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Caracterização de uma proteina crotoxina-simile do veneno de Bothrops jararacussu

Texto completo
Autor(es):
Maura Antonia da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Julia Prado Franceschi; Lindioneza Adriano Ribeiro; Jose Luiz Donato
Orientador: Stephen Hyslop; Julia Prado Franceschi
Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de proteínas imunológicamente semelhantes à crotoxina venenos botrópicos, e isolar e caracterizar, a partir do veneno de Bothrops jararacussu, a(s) proteína(s) com esta imunoreatividade. Utilizando um anticorpo anti¬crotoxina, verificamos através dos métodos de ELISA e "immunoblotting" que, de modo geral, os venenos botrópicos possuem um baixo conteúdo de proteínas imunológicamente relacionadas à crotoxina. O teste ELISA foi dez vezes mais sensível que o immunoblotting para demonstrar a relação imunológica destes veneno. Através de cromatografia por imunoafinidade, purificamos uma proteína do veneno de B. jararacussu que foi reconhecida pelo anticorpo anti-crotoxina. A eletroforese na presença de SDS mostrou que essa proteína possue uma massa molecular em tomo de 100 kDa e que, na presença de p-mercaptoetanol esse peso cai para a faixa de 30 kDa (região da crotoxina), sugerindo que a proteína normalmente ocorre em forma multimérica. A proteína purificada não possui atividade fosfolipásica, não causa bloqueio neuromuscular na preparação biventer-cervicis de pintainho e não corresponde à bothropstoxina I (BthTx) ou à lectina presentes neste mesmo veneno, uma vez que estas duas proteínas não reagiram com o anticorpo anti-crotoxina (AU)

Processo FAPESP: 94/04190-6 - Caracterizacao de uma proteina "crotoxina-simile" do veneno de bothrops jararacussu.
Beneficiário:Maura Antonia da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado