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Sea Kaffirs ou Brancos Coloniais: a marcha contra o crime e os paradoxos da presença portuguesa na Africa do Sul

Texto completo
Autor(es):
Marcos Toffoli Simoens da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Omar Ribeiro Thomaz; Peter Fry; João Paulo dos Santos de Pina Cabral; Mauro William Barbosa de Almeida
Orientador: Omar Ribeiro Thomaz
Resumo

A eleição de Nelson Mandela à Presidência da República, em 1994, conduziu ao fim do sistema segregacionista sul-africano, iniciando o processo de reconstrução nacional em bases não-raciais. As alterações políticas não significaram, no entanto, a destituição da categoria colonial "raça" dos processos de identificação e definição dos indivíduos, o que significa dizer que o passado colonial africano continua presente nas relações sociais e entre Estado e sociedade civil. Assim, "ser branco" é associado com o passado de privilégios e opressão, ao mesmo tempo em que "ser negro" é associado à luta pela liberdade e comprometimento com o governo. Nesse contexto, analisamos os dilemas da comunidade portuguesa da África do Sul e seus significados no novo regime político. Com isso, exploramos a complexidade do processo sul-africano, através de um debate constante entre passado e futuro, apartheid e desracialização, colonialismo e democracia (AU)

Processo FAPESP: 02/11319-3 - March against crime: etnografia da comunidade portuguesa sul-africana
Beneficiário:Marcos Toffoli Simoens da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado