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A escravidão compartilhada: os relatos de viajantes e os interpretes da sociedade brasileira

Texto completo
Autor(es):
Cristina Carrijo Galvão
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Izabel Andrade Marson; Celia Maria Marinho de Azevedo; Maria Suely Kofes
Orientador: Izabel Andrade Marson
Resumo

A dissenação trata como a viagem se constituiu como fonte de saber e legitimidade do conhecimento literário e científico no Ocidente. Aborda alguns viajantes ingleses e franceses que estiveram no Brasil ao longo do século XIX (Mawe, Koster, Saint-Hílaire, Burton e Couty,a fim de captar as múltiplas concepções que construíram sobre a escravidão, detectando a percepção de uma alteridade em relação à Europa fundada nessa instituição. Mostra como os "intérpretes da história do brasil (Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes) panilharam pressupostos com os relatos de viajantes, na medida em que seus textos revelam um projeto de saber e intervenção política na sociedade brasileira, e por entenderem a escravidão como o traço que distingue a nossa sociedade e marca o seu descompassocom a Europa. O texto propõe pensar a escravidão e o trabalho livre no Brasil a partir da convivência de duas formas de concepção do trabalho como mercadoria, a partir de uma leitura crítica de alguns teóricos do liberalismo (Ladre, Adam Smith, Tocqueville e Stuart Mill),destacando como outras visões dessa história permitem-nos questionar o atributo de barbárie tanto da escravidão como do seu agente, o escravo (AU)

Processo FAPESP: 99/00406-8 - A escravidão compartilhada: os relatos de viajantes e os intérpretes da sociedade brasileira
Beneficiário:Cristina Carrijo Galvão
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado