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O trabalho vai para o brejo: mobilização, migração e colapso da modernização

Texto completo
Autor(es):
Erick Gabriel Jones Kluck
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Heinz Dieter Heidemann; Anselmo Alfredo; Vicente Eudes Lemos Alves
Orientador: Heinz Dieter Heidemann
Resumo

Este estudo trata do momento atual da modernização dos Brejos da Barra (BA), mais precisamente do Brejo da Cabeceira do São Gonçalo, onde observamos a reprodução do trabalho. Procuramos analisar como essa reprodução é crítica também por ser mediação social de categorias sociais contraditórias, que também aparecem, por este caráter contraditório, como não crítica. Assim, uma pergunta inicialmente elaborada sobre as práticas empíricas dos brejeiros radicalizou-se, tornando-se uma pergunta sobre a modernização de acordo com as categorias de mediação mercadoria, trabalho e dinheiro. O processo de formação de tais categorias é o mesmo que forma historicamente os Brejos, no qual se destacam a mobilidade territorial e a mobilização do trabalho por meio do apossamento de áreas e da produção agropecuária no Vale do São Francisco, para troca ou consumo próprio. Este processo acelera-se significativamente com ações, inclusive estatais, que estimulam a migração. A aceleração impõe, contraditoriamente, os próprios termos da crise na reprodução do capital social total. Observamos que todo esse processo diz respeito a uma gestão da crise, dada a profusão da infraestruturação geral, da disponibilidade de dinheiro e de crédito. Ainda assim, não deixa de ser reposição de categorias da modernização em crise e colapso. (AU)

Processo FAPESP: 08/55994-2 - O trabalho vai para o brejo: mobilização, migração e colapso da modernização
Beneficiário:Erick Gabriel Jones Kluck
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado