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Necessidade e acaso na história do capital: o caso do capital acionário

Texto completo
Autor(es):
Bruno Hofig
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jorge Luis da Silva Grespan; Paulo Eduardo Arantes; Eleuterio Fernando da Silva Prado
Orientador: Jorge Luis da Silva Grespan
Resumo

Incapaz de tematizar a conexão interna do valor com as diversas formas sociais que constituem o modo de produção capitalista, a Economia Política não consegue desvendar as tendências imanentes deste modo peculiar de organização da vida material da sociedade, o que a impede de interpretar de maneira consistente o devir histórico da economia capitalista como um todo, bem como o de suas formas particulares consideradas individualmente. Neste trabalho, veremos que tal deficiência fica particularmente clara nas considerações dos economistas sobre o capital acionário (parte I). Marx, ao se propor desenvolver logicamente as formas através das quais a lei do valor pode se impor sobre o metabolismo social, supera a unilateralidade da Economia Política (parte II). No entanto, ele não esclarece exatamente como deve ser pensada a relação entre o desenvolvimento lógico-sistemático das formas da economia burguesa e o devir histórico dessas formas propriamente dito. Por isso, após deduzir a forma-valor capital acionário, proporemos, com base nas semelhanças entre o conceito marxiano de capital e o sujeito absoluto apresentado por Hegel, uma interpretação da história do capital acionário inspirada na filosofia hegeliana da história (parte III). Finalmente, depois de constatar que, apesar de sua proficuidade, a interpretação em moldes hegelianos da história do capital acionário não é plenamente consistente, tentaremos evidenciar a incompatibilidade entre o Espírito Absoluto hegeliano e o conceito marxiano de capital, o que nos permitirá empreender uma interpretação das transformações recentes do capital acionário inspirada na Crítica da Economia Política (parte IV). (AU)

Processo FAPESP: 10/04820-4 - Sociedade por ações e desmedida: a propriedade acionária como forma de manifestação da autonegação do capital
Beneficiário:Bruno Höfig
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado