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Entre o fim do tráfico e a abolição: a manutenção da escravidão em Pelotas, RS, na segunda metade do século XIX (1850 a 1884)

Texto completo
Autor(es):
Bruno Stelmach Pessi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos de Almeida Prado Bacellar; Renato Leite Marcondes; Jose Flavio Motta
Orientador: Carlos de Almeida Prado Bacellar
Resumo

A presente pesquisa tem como principal objeto a escravidão em Pelotas na segunda metade do século XIX. Procurou-se entender como essa instituição se sustentou ao longo dos últimos 35 anos de sua existência, bem como quais foram as modificações ocorridas em decorrência de duas leis abolicionistas, a Lei Eusébio de Queirós e a Lei do Ventre Livre. Além disso, procurou-se entender a escravidão na localidade de forma global, quais eram as características dos plantéis escravos, seu perfil demográfico, como se montaram e se sustentaram, fugindo da exclusividade da charqueada, mas procurando incorporar toda a sociedade escravista pelotense. O uso de fontes de caráter serial e de metodologias do estudo de posse escrava e demografia histórica tornaram possível a verificação de um quadro bem complexo para escravidão local no período estudado. Longe de ser um fornecedor em potencial de escravos para as regiões produtoras de café após o encerramento do tráfico transatlântico, Pelotas demonstrou um esforço para a manutenção da escravidão até praticamente seu fim oficial na década de 1880. (AU)

Processo FAPESP: 09/13114-9 - Entre o fim do tráfico e a abolição: demografia e família escrava nas charqueadas pelotenses (c. 1850 - c. 1884)
Beneficiário:Bruno Stelmach Pessi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado