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Histopatologia e imunoistoquímica do bulbo do olho de equinos (Equus caballus, Linnaeus, 1758) soropositivos ou soronegativos para leptospirose

Texto completo
Autor(es):
Ana Letícia Groszewicz de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: José Luiz Laus
Resumo

A doença endógena inflamatória uveal em equinos constitui resposta imunopatogênica complexa, onde se admite a participação de uma variedade de antígenos. A uveíte recorrente dos equinos (URE), também denominada ophthalmia periódica ou moon blindness, é uma panuveíte e constitui-se na causa mais comum de diminuição da percepção visual, cuja patogênese permanece, ainda, sob investigação. Inúmeras pesquisas apontam para a hipótese de hipersensibilidade a antígenos bacterianos. A maioria dos estudos mostra evidências de infecção por Leptospira sp.. Examinaram-se, ao acaso, os olhos de 29 animais e coletaram-se o soro, o humor aquoso e o corpo vítreo para proteinograma e aglutinação microscópica para Leptospira sp.. Outrossim, fragmentos de córnea, íris, retina e coróide para histopatologia e imunoistoquímica. A prova de aglutinação microscópica identificou 14 animais positivos, seis animais com titulação igual a 40 e nove indivíduos negativos para as amostras de soro. Houve um animal positivo na amostra de humor aquoso e na de corpo vítreo e outro negativo na de soro (titulação 40), mas positivo na de corpo vítreo. Foram encontrados os sorovares icterohaemorrhagiae, autumalis, patoc, sentot, habdomadis. Foram identificadas, à eletroforese do soro, as proteínas: imunoglobulina A; ceruloplasmina; trasnferrina; hemopexina; albumina; anti-tripsina; imunoglobulina G de cadeia pesada; haptoglobina; glicoproteína ácida; imunoglobulina G de cadeia leve e proteína de 25kda. A única proteína que mostrou resultado estatístico significativo foi a ceruplasmina (p=0,05) com animais soropositivos para leptospirose. À histopatologia a espessura da córnea foi significativamente maior nos animais soropositivos (p=0,0347). O exame imunistoquímico para pesquisa da bactéria Leptospira sp. mostrou maior... (AU)

Processo FAPESP: 05/60381-1 - Condicoes oftalmicas e suas correlacoes com o proteinograma, sorologia para leotospira sp, no humor aquoso, corpo vitreo e soro sanguineo e imunohistoquimica em equinos com ou sem alteracoes...
Beneficiário:Ana Letícia Groszewicz de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado