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Estudo químico de chás brasileiros

Texto completo
Autor(es):
Fábio Donisete Pezzuto de Andrade
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Araraquara. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Química. Araraquara
Data de defesa:
Orientador: Wagner Vilegas
Resumo

Neste trabalho apresentamos o estudo químico de plantas que são popularmente utilizadas na forma de infusão. Como parte de nosso projeto, estudamos espécies usadas no tratamento de úlceras gástricas: Quassia amara (Simaroubaceae), Alchornea castaneifolia (Euphorbiaceae), Curatella americana (Dilleniaceae) e Hancornea speciosa (Apocynaceae). Os extratos foram avaliados farmacológicamente em diferente modelos indutores de úlcera para avaliar suas atividades. Os extratos ativos foram fracionados por técnicas cromatograficas e as substâncias identificadas por métodos espectrométricos. Em Quassia amara foram identificados principalmente esteróides e quassinóides; em C. americana foram identificados taninos, catequinas, terpenos e ácidos fenólicos; em A. castaneifolia foram encontrados flavonóides glicosilados e em H. speciosa foram identificados a catequina e o ácido clorogênico. Os extratos contendo essas substâncias apresentam atividade antiúlcera comprovada dando suporte para o uso das plantas pela população. Apresentamos também o estudo fitoquímico de Ilex amara e Ilex theezans, duas plantas da família Aquifoliaceae, que são comumente encontradas como adulterantes de Ilex paraguariensis , o popular mate. Pela análise de I. theezans identificamos triterpenos, saponinas e um derivado sulfatado da arbutina, enquanto que em I. amara identificamos um flavonóide, 11 saponinas, sendo duas inéditas. As técnicas hifenadas de HPLC-RMN e HPLC-MS foram usadas para determinar a composição flavonoídica da infusão de Sorocea bomplandii (Moraceae), um adulterante da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia - Celastraceae). Essa abordagem permitiu identificar os flavonóides presentes como constituintes minoritários na infusão e permitiram diferenciar entre a verdadeira e a falsa espinheira santa. (AU)

Processo FAPESP: 99/04316-3 - Investigação química de chás brasileiros
Beneficiário:Fabio Donisete Pezzuto de Andrade
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado