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Estratigrafia de seqüências das formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto (permiano, Bacia do Paraná) na porção nordeste do Paraná e centro-sul de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Thiago Meglhioratti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Rosemarie Rohn Davies
Resumo

Realizou-se um estudo estratigráfico detalhado das formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto (Membro Serrinha) do Grupo Passa Dois na porção nordeste do Estado do Paraná e centro-sul do Estado de São Paulo, através de furos de sondagem e perfis litológicos levantados em afloramentos. O estudo abrange descrições litofaciológicas, petrográficas, tafonômicas, correlações estratigráficas e discussões no âmbito da estratigrafia de seqüências. Em geral, as formações apresentam rochas siliciclásticas finas intercaladas por delgadas camadas carbonáticas com grande extensão lateral, ocorrendo tanto fósseis indicadores de água doce (e.g., carófitas), quanto de águas mais salgadas e/ou alcalinas (e.g., estromatólitos, Thalassinoides). As formações Serra Alta e Teresina evidenciam condições sedimentares distais a proximais de um mar interior raso influenciado por ondas de tempestades. A Formação Rio do Rasto representa condições mais continentais (principalmente lacustres). A caracterização das fácies e de seu empilhamento nas três formações permitiu a delimitação de sucessões cíclicas (submétricas a decamétricas) e de quatro seqüências de 3ª ordem, discutindo-se os modelos de seqüências estratigráficas, os quais ainda são escassos e pouco detalhados para a situação observada. Durante a deposição do Grupo Passa Dois, a bacia se caracterizou por um estágio de quiescência tectônica. Porém, ocorreram exceções evidenciadas por diques clásticos, sismitos, ciclos muito acentuadamente adelgaçados rumo às margens da bacia e discordâncias intraformacionais. Os limites entre as seqüências e os seus intervalos transgressivos parecem registrar as fases de maior instabilidade tectônica. (AU)