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Análise de interações medicamentosas em prescrições de unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas - HC Unicamp: importância da farmácia clínica em terapia intensiva

Texto completo
Autor(es):
Aline Teotonio Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Priscila Gava Mazzola; Celia Regina Garlipp; Diogo Pilger
Orientador: Priscila Gava Mazzola
Resumo

A incidência de interações medicamentosas em prescrições de unidades de terapia intensiva (UTI) é conhecidamente superior ao número de interações observado em outros setores hospitalares. O nível de complexidade tecnológica desta unidade, o elevado número de medicamentos a que os pacientes estão expostos e as dificuldades inerentes aos cuidados críticos são fatores que evidenciam a necessidade de elaborada avaliação da farmacoterapia utilizada em medicina intensiva. A atuação do farmacêutico clínico, composta entre outros fatores, pelo rastreamento e detecção de interações medicamentosas potenciais teóricas (IMPT), pode ser vista como uma colaboração importante para a qualidade do serviço e mais uma contribuição para a segurança no uso dos medicamentos em UTI. Este estudo baseia-se na avaliação de uma amostragem de prescrições médicas de UTI e tem por objetivo avaliar a incidência de IMPT em prescrições feitas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da rede pública de saúde (Hospital de Clínicas - UNICAMP), quantificá-las e classificá-las quanto ao seu grau de severidade, traçando com isso um perfil das IMPT presentes nas prescrições deste setor. No período de janeiro a dezembro de 2011 foram avaliadas prescrições de 369 pacientes, todos maiores de 18 anos, média de idade de 57,03 ± 14,62, internados por mais de 24 horas na UTI adulto. Foram prescritos no período avaliado 205 diferentes tipos de medicamentos, média de 13,04 ± 4,26 por prescrição. Entre as prescrições avaliadas 89% apresentaram interações medicamentosas potenciais teóricas, obtendo-se uma média por prescrição de 5,00 ± 5,06. Os 405 tipos de IMPT observadas nas prescrições foram classificadas, utilizando a base de dados Micromedex®, destacando-se a prevalência das IMPT moderadas e graves, presentes em 74% e 67% das prescrições, respectivamente. Além dos dados relativos ao perfil farmacoterapêutico da UTI em estudo, foi observada ainda na pesquisa correlação estatisticamente significativa entre as IMPT e tempo de internação em UTI dos pacientes e o número de medicamentos prescritos. Os resultados encontrados contribuem para o delineamento do perfil de risco relativo às IMPT em terapia intensiva, demonstrando que há uma elevada incidência de interações medicamentosas potenciais moderadas em prescrições de UTI. Ressalta-se com ele a necessidade de atuação do farmacêutico clínico nesta área, a fim de contribuir com a equipe multidisciplinar na redução de riscos provenientes da terapia medicamentosa (AU)

Processo FAPESP: 11/04645-0 - Análise de Interações Medicamentosas em Prescrições de Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas - HC Unicamp: Importância da Farmácia Clínica em Terapia Intensiva
Beneficiário:Aline Teotonio Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado