Busca avançada
Ano de início
Entree


Apreciação da fauna ictioparasitária em pesqueiro, tipo pesque-pague do município de Guariba - SP

Texto completo
Autor(es):
Sergio Henrique Canello Schalch
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Jaboticabal. 2016-09-27.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Flávio Ruas de Moraes
Resumo

Este trabalho contribui para o conhecimento das principais espécies de parasitos causadores de danos aos peixes de pesqueiros comerciais do tipo pesque-pague em Guariba. Este município está localizado a 21°15'22Latitude S e 48°18'58 Longitude W, com altitude de 595metros. As pesquisas foram desenvolvidas no período de abril de 1997 a março de 1999, visando determinar quais as características de eventuais surtos epizoóticos, o tipo de resposta tecidual provocada nos hopspedeiros e qual a melhor forma de controle do parasitismo. Dos 408 peixes examinados, 29,1% estavam parasitados pelos protozoários Trichodina sp e Piscinoodinium pillulare e pelos metazoários helmintos monogenóides, Lernaea cyprinacea, copepoditos de Lernaea cyprinacea, Dolops sp e myxosporídeos. O Leporinus. macrocephalus foi a espécie que apresentou os maiores índices de parasitismo por Trichodina sp, seguido de Piaractus mesopotamicus e Cyprinus carpio. Este parasito não foi assinalado no tambacu, Brycon cephalus, Brycon hillarii e Colossoma macropomum. O L. macrocephalus, P. mesopotamicus, C. carpio e C. macropomum foram intensamente parasitados pelo P. pillulare, mas no tambacu a infestação foi baixa. Estes protozoários infestaram L. macrocephalus na primavera e verão. Os helmintos monogenóides infectaram intensamente L. macrocephalus, P. mesopotamicus, C. carpio, C. macropomum e tambacu, não sendo diagnosticado em B. cephalus e B. hillarii. Em L. macrocephalus a ocorrência de helmintos monogenóides foi maior no verão; em P. mesopotamicus na primavera; no tambacu na primavera e verão e em C. macropomum a maioria das ocorrências foram assinaladas na primavera. Os Copepoditos de L. cyprinacea foram observados em L. macrocephalus, P. mesopotamicus, C. carpio e tambacu. Porém, C. carpio foi a espécie mais parasitada por L. cyprinacea adulto. Houve alterações sazonais estatisticamente... (AU)

Processo FAPESP: 00/05249-7 - Monitoramento de dados ictiopatoloógicos em pesque-pague do município de Guariba-SP
Beneficiário:Sergio Henrique Canello Schalch
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado