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Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral

Texto completo
Autor(es):
Pamela Rodrigues Reina Moreira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Rosemeri de Oliveira Vasconcelos
Resumo

Na Leishmaniose Visceral Canina (LVC) a resposta imune órgãoespecífica pode variar de acordo com o órgão afetado, favorecendo ou não a multiplicação do parasito Leishmania (L.) chagasi. O objetivo deste estudo foi analisar, por meio, da técnica de imuno-histoquímica, o fígado e o baço de cães com Leishmaniose Visceral (LV), considerando a carga parasitária, a densidade de células Natural Killer (NK), de macrófagos e de linfócitos, bem como, células em apoptose, de células expressando moléculas de MHC-II e as citocinas TGF-b e TNF- a. Estes resultados foram comparados com os diferentes estágios da doença. Utilizou-se 71 cães naturalmente infectados de área endêmica para LV, classificados nos grupos sintomático (S), assintomático (A) e oligossintomático (O). Um grupo controle foi composto por 10 cães de área não endêmica para LVC. As células positivas para os anticorpos CD56, caspase 3 clivada, MHC-II, TGF- , TNF- , MAC387, CD3 e para a carga parasitária (soro hiperimune de cão positivo para LVC) foram submetidas a testes não paramétricos para a comparação entre os grupos. O baço foi o órgão que apresentou a maior carga parasitária. A apoptose de linfócitos foi maior nos cães sintomáticos quando comparados ao grupo controle. A intensidade de inflamação foi elevada nos cães com doença avançada (grupo S), caracterizada pela formação de granulomas difusos contendo parasitos. O fígado mostrou menor carga parasitária, um perfil celular dos granulomas rico em linfócitos. A densidade de células NK foi baixa no fígado e baço, bem como a imunodetecção das citocinas TGF- e TNF- . A expressão de MHC-II foi maior no baço de cães do grupo S. Portanto, pode-se sugerir que existe um padrão de resposta diferenciado no baço e fígado, porém outra metodologia deveria ser utilizada para quantificar de forma mais precisa as citocinas TGF- e TNF- nestes órgãos (AU)

Processo FAPESP: 09/15736-7 - Participação das células natural killer hepáticas (PIT) no fígado de cães com leishmaniose visceral
Beneficiário:Pamela Rodrigues Reina Moreira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado