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Em defesa da liberdade: libertos e livres de cor nos tribunais do Antigo Regime português (Mariana e Lisboa, 1720-1819)

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Aparecida Domingos Pinheiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Silvia Hunold Lara; Ana Cristina Nogueira da Silva; Renato Pinto Venancio; Sidney Chalhoub; Lucilene Reginaldo
Orientador: Silvia Hunold Lara
Resumo

Esta tese debate sobre um desafio enfrentado pelos egressos do cativeiro e seus descendentes: a manutenção da posse e do usufruto da liberdade. A partir da leitura de centenas de ações cíveis são analisadas a reescravização, a escravização ilícita e o prolongamento indevido do cativeiro, práticas ocasionadas entre 1720 e 1819 em duas cidades do Império português: um importante centro escravista colonial - Mariana/Minas Gerais; e a capital metropolitana com muitos escravos - Lisboa/Portugal. Ao mesmo tempo, são também examinadas as estratégias de proteção e resistência aplicadas, na arena judicial, pelos libertos, coartados e livres de cor, instruídos por seus advogados. Dessas atuações sobressaem, de um lado, as imposições de limites à vida em liberdade dos homens de cor e, de outro, as contestações ao domínio dos patronos e senhores. Assim, neste trabalho observa-se que a intermediação da Justiça nos conflitos em torno da escravidão e da liberdade é capaz de revelar novas dimensões das relações privadas entre tais envolvidos (AU)

Processo FAPESP: 08/50329-0 - Em defesa da liberdade: libertos e livres de cor nos tribunais do antigo regime portugues (mariana e lisboa, 1720-1819)
Beneficiário:Fernanda Aparecida Domingos Pinheiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado