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Avaliação in vitro da biocompatibilidade de resinas acrílicas para base de próteses e materiais reembasadores resilientes

Texto completo
Autor(es):
Carolina de Andrade Lima Chaves
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Araraquara. 2014-08-13.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia. Araraquara
Data de defesa:
Orientador: Ana Lucia Machado
Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade de 3 resinas acrílicas (RA) para bases de prótese sendo duas polimerizadas por energia de microondas (Vipi Wave-VW e Nature Cryl-NC) e uma fotoativada (Eclipse-E); e a biocompatibilidade de materiais reembasadores resilientes (MRR), sendo 2 à base de silicone (Ufi Gel P e Sofreliner S), 2 à base de resina acrílica (Durabase Soft e Trusoft) e 2 condicionadores de tecidos (Softone e Coe Comfort) por meio de análises do metabolismo celular, da morfologia celular, do padrão de morte celular, da proliferação celular e da expressão do fator de crescimento TGFß 1, da integrina α5ß1 e de citocinas. A análise das RA foi realizada com células L929; para os MRR, as análises foram realizadas utilizando-se células L929, e/ou HaCaT e/ou RAW 264,7. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística, realizada ao nível de significância de 5%. Todos os materiais quando testados com eluatos não apresentaram efeitos citotóxicos, e quando testados em contato direto (MTT e azul de alamar) alteraram significativamente a viabilidade celular, tendo sido os menores valores observados para o material NC quando comparado ao E. Para os materiais reembasadores o T, S e C. Maior taxa de necrose e apoptose foram observadas para os eluatos de todos os materiais quando avaliados no período de 24 horas; além disso, foi demonstrado que os materiais avaliados podem desencadear a expressão do TGFß 1, da integrina α5ß1 e de proteínas inflamatórias (fator de necrose tumoral - TNF-α, da citocina IL-1ß e de 5 quimiocinas: CCL2, CCL3, CCL5, CXCL2 e CXCL4). Sendo assim, de acordo com as limitações do presente estudo, pode-se concluir que a resina Nature Cryl resultou em menor viabilidade celular que a resina Eclipse e que os materiais Ufi Gel P e Sofreliner S apresentaram, em geral, melhor bicompatibilidade dentre os materiais reembasadores resilientes avaliados. (AU)

Processo FAPESP: 10/08750-0 - Avaliação in vitro da biocompatibilidade de materiais reembasadores resilientes.
Beneficiário:Carolina de Andrade Lima Chaves
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado