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A terceira margem do rio: mercado e sujeitos na pintura de história de Antônio Parreiras

Texto completo
Autor(es):
Lúcia Klück Stumpf
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Paula Cavalcanti Simioni; Maria de Lourdes Eleutério; Paulo Teixeira Iumatti
Orientador: Ana Paula Cavalcanti Simioni
Resumo

Esta dissertação tem por tema a pintura de história de Antônio Parreiras (1860-1937) realizada durante a Primeira República (1889-1930). Busca compreender a atuação do pintor no embrionário mercado das artes do entresséculos XIX-XX, com ênfase nas relações estabelecidas com os poderes públicos. Pretende mostrar como Parreiras foi capaz de estimular a demanda por pinturas decorativas para os espaços públicos que estavam sendo construídos ou reformados a fim de atender as necessidades do novo regime. Discute como, nestas obras, se combinaram ditames do encomendante e vontade do artista, que, para além de cumprir os contratos, imprimiu nos quadros sua visão da história nacional. Propõe uma compreensão das telas históricas de Parreiras analisadas à luz dos debates artísticos, intelectuais e historiográficos da época. Nesse sentido, salientamos o capítulo final da dissertação, dedicado à análise da representação dos indígenas em sua obra. Através desta investigação pretende-se iluminar o papel desempenhado por Antônio Parreiras em um ambiente marcado por disputas simbólicas renhidas. (AU)

Processo FAPESP: 11/15465-3 - A pintura histórica de Antônio Parreiras e o papel do regional na construção do imaginário na República (1897-1936)
Beneficiário:Lúcia Kluck Stumpf
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado