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Avaliação da participação do sistema nervoso autônomo parassimpático em um modelo de resposta alérgica alimentar em camundongos

Texto completo
Autor(es):
Poliana Ferreira Gomes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
João Palermo Neto; Cristina de Oliveira Massoco Salles Gomes; Wanderley Moreno Quinteiro Filho
Orientador: João Palermo Neto
Resumo

Nas últimas décadas tem sido enfatizada a relevância do estudo das interações específicas entre os sistemas nervoso e imune. Pesquisas conduzidas ao longo dos últimos anos, desde Selye, têm demonstrado não apenas que o estresse modifica a atividade de órgãos linfóides, mas também que o sistema nervoso tem sua função modificada pelo sistema imune. A constatação das relevantes interações bidirecionais existentes entre os sistemas imune e nervoso, e da implicação destas interações na fisiologia e fisiopatologia acabaram por constituir o pilar mestre de um ramo da ciência conhecido como Neuroimunomodulação. Evidências recentes têm demonstrado um importante papel das vias colinérgicas parassimpáticas na comunicação bidirecional entre o cérebro e o sistema imune: a denominada Via Colinérgica Antiinflamatória. Há evidências na literatura de que as vias aferentes/eferentes do nervo vago são importantes nas interessantes interações que se estabelecem entre o sistema imune e áreas especificas do cérebro, tendo-se até mesmo sugerido que a estimulação elétrica de terminações eferentes do nervo vago teria ação terapêutica em processos inflamatórios, como, por exemplo, em modelos experimentais de sepsis, artrites, colites e pancreatites. Trabalhos experimentais de Basso et al. (2003), em nossos laboratórios, mostraram que uma reação alérgica intestinal altera a atividade de células do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do núcleo central da amígdala (CeA), além de induzir alterações comportamentais indicativas de ansiedade. Neste contexto, pareceu-nos relevante avaliar uma possível participação do sistema nervoso autônomo parassimpático nas funções neurais e imunes desencadeadas por um processo alérgico intestinal. Mais especificamente verificar os possíveis efeitos da administração de anabasina na resposta imune entérica produzida pela administração oral de ovalbimuna (OVA) em animais OVA sensibilizados. (AU)

Processo FAPESP: 11/03884-1 - Avaliação da participação do sistema nervoso autônomo parassimpático em um modelo de resposta alérgica alimentar em camundongos.
Beneficiário:Poliana Ferreira Gomes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado