Robson Francisco Carvalho

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, 2000), com mestrado (2003) e doutorado (2006) em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e pós-doutorados pela UNESP (2007) e pela University of Southern Denmark (SDU, 20212022). Atualmente é Professor Associado (2024) na Universidade Estadual Paulista (UNESP), no Instituto de Biociências (IBB), Campus de Botucatu, onde atua desde 2009. Lidera o Cancer Cachexia Omics Laboratory (CaCaO Lab), dedicado à aplicação de biologia de sistemas ao estudo da caquexia associada ao câncer. Sua pesquisa integra dados multiômicos genômica, transcriptômica (bulk, single-cell e spatial) e proteômica com ferramentas avançadas de bioinformática e biologia molecular. Investiga os mecanismos de comunicação intercelular no microambiente tumoral e seu impacto na perda de tecido muscular e adiposo, utilizando tecnologias moleculares com resolução espacial e de célula única, aliadas a inteligência artificial, para identificar biomarcadores e potenciais alvos terapêuticos. Esses avanços contribuem diretamente para o desenvolvimento de diagnósticos mais precisos e terapias personalizadas em oncologia. Publicou 119 artigos em periódicos internacionais e proferiu mais de 80 palestras convidadas no Brasil e no exterior. Orienta alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado (mais de 50 orientações concluídas) e supervisiona pós-doutorandos (3 supervisões concluídas e 2 em andamento). Três de suas orientações foram reconhecidas com o Prêmio UNESP de Teses, concedido às melhores teses da universidade (2019, 2021 e 2023). Participou de mais de 220 bancas acadêmicas e atua como assessor científico da FAPESP (mais de 100 pareceres), do CNPq e de agências internacionais, além de revisor para mais de 50 periódicos. Seus projetos, financiados por FAPESP, CNPq, CAPES e agências internacionais, refletem sua atuação em redes colaborativas globais. Seu objetivo científico central é identificar mediadores moleculares da caquexia que possam ser explorados como alvos terapêuticos, visando minimizar a perda de massa muscular e melhorar a qualidade de vida e a sobrevida de pacientes com câncer. (Fonte: Currículo Lattes)