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Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Atualmente é Professora Titular no Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo. Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1981), mestrado em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pela Universidade de São Paulo (1985) e doutorado em Applied Ecology pela Universidade de Londres, Imperial College (1992). Tem ampla experiência em pesquisa e docência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Savanas e Conservação Biológica, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, ecologia do fogo, invasão biológica, conservação de fragmentos naturais, planejamento ambiental. Vem conduzindo e coordenando vários projetos científicos junto ao LEPaC / USP (Laboratório de Ecologia da Paisagens e Conservação / Universidade de São Paulo), assim como vem prestando assessoria técnico-científica a diversas organizações governamentais, não-governamentais e privadas, em nível ambiental. É assessora científica da FAPESP, CNPq e CAPES e de diversas revistas científicas. Suas atividades docentes incluem cursos de graduação e pós-graduação, cursos de extensão, supervisão de teses de mestrado e doutorado, elaboração e revisão de material didático. (Fonte: Currículo Lattes)
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A pesquisa em ecologia do fogo tem crescido substancialmente nas últimas duas décadas, impulsionada tanto pela intensificação da atividade do fogo - em grande parte atribuída às alterações climáticas e às mudanças nos usos das terras - como pelo crescente reconhecimento, por parte dos pesquisadores e dos gestores de áreas protegidas, dos potenciais benefícios das queimadas controladas par…
O fogo é um importante fator evolutivo e ecológico várias partes do mundo, especialmente no Cerrado. Plantas em ecossistemas inflamáveis possuem características que lhes permitem persistir e sobreviver após o fogo, o que, por sua vez, pode influenciar o funcionamento do ecossistema, impactando a produtividade e o ciclo de nutrientes. Embora alguns desses processos já tenham sido descritos…
As plantas invasoras podem causar impactos ecológicos de amplo alcance e em diferentes escalas nas comunidades naturais e afetar as funções fundamentais para a conservação dos serviços ecossistêmicos. No sudeste brasileiro, plantas invasoras herbáceas, como o lírio do brejo (Hedychium coronarium) e o capim-elefante (Cenchrus purpureus), podem alterar a diversidade de espécies nativas em á…
Este projeto visa avaliar e melhor compreender perdas de biodiversidade da flora nativa submetida a dois fortes vetores de degradação - as invasões biológicas e o adensamento da vegetação no Cerrado -, assim como desenvolver técnicas para a conservação e restauração das comunidades nativas na Estação Ecológica de Santa Maria (EESM) e na Gleba Cerrado Pé-de-Gigante, parte do Parque Estadua…
De acordo com Caughley (1994), a necessidade de intervenção humana na fauna em nível populacional tem apenas quatro alternativas: aumentar uma população que tenha sofrido declínio, diminuir uma população que tenha se expandido indevidamente, alcançar o máximo rendimento sustentável de uma população com valor econômico, ou simplesmente ficar "de olho" em populações que não se encaixem ness…
Modelos são ferramentas úteis que sintetizam a realidade, ajudando na compreensão da estrutura e funcionamento de sistemas complexos, como os sistemas ecológicos. Além disso, os modelos permitem a avaliação de diferentes cenários para teste de hipóteses e para definições sobre a conservação e gestão dos ecossistemas. O técnico envolvido nesta posição será responsável pela idealização, con…
A organização ecológica e o resultado líquido das redes de interações em uma comunidade podem variar em função das condições do ambiente no qual a comunidade está inserida. Os eventos de fogo podem ser determinantes para a ocorrência e manutenção de certas condições (como presença e qualidade da vegetação) e, consequentemente, das interações entre animais e a vegetação. Nos campos rupestr…
A invasão biológica é uma das mais graves ameaças aos ecossistemas, afetando a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e a economia. O Parque Estadual do Vassununga e a Estação Ecológica de Santa Maria, em São Paulo, estão sofrendo graves impactos pela presença massiva de espécies exóticas invasoras, que ameaçam a fauna e flora nativas e degradam o ambiente. Ações de manejo são necessá…
O projeto de pesquisa "Perda de Biodiversidade em Unidades de Conservação Paulistas e Práticas para Restauração Ecológica" envolve a produção de material didático e de divulgação sobre as questões abordadas no projeto. Um dos problemas que as Unidades de Conservação (UCs) vêm enfrentando é a questão das invasões biológicas e da perda da biodiversidade, e esses processos só serão minimizad…
O sequestro de carbono e sua fixação em biomassa primária é um processo fundamental na regulação da biodiversidade, ao iniciar o fluxo de carbono por redes tróficas. Esse processo é modulado por condições climáticas e edáficas, por atributos físicos e fisiológicos das plantas (que compõem a diversidade funcional). Por outro lado, as características de processos da cadeia trófica - tais co…
Esta proposta do BEPE é complementar ao projeto de pós-doutorado no país: "Como o manejo do fogo afeta as interações entre plantas, polinizadores e formigas no campo rupestre?" (Projeto FAPESP 21/09247-5). O projeto de pesquisa no país trata da influência do fogo na disponibilidade de recursos florais, nas interações entre plantas e polinizadores e na reprodução vegetal mediada por essas …
A degradação de remanescentes de florestas tropicais tem sido apontada como uma ameaça crítica para a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Acordos internacionais têm sido estabelecidos visando padrões mais sustentáveis de uso da terra, em coerência com avanços científicos e crescente apoio da sociedade. Conciliar tais preocupações ambientais com a produção agrícola …