Resumo
Este livro oferece pela primeira vez uma síntese da arqueologia da Amazônia Central, baseada em 15 anos de pesquisas de campo na região conduzidas pelo autor e diversos colaboradores. (AU)
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Antropologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular e Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, onde ensina na graduação e pós-graduação. Bolsista de produtividade 1A do CNPq. Pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (CESTA) da USP e coordenador do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos do Museu de Arqueologia e Etnologia. Professor do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural do Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém, do Programa de Mestrado em Arqueologia do Neótropico da Escola Superior Politécnica do Litoral (ESPOL), Guayaquil, Equador, e do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade do Centro da Província de Buenos Aires, Olavarría, Argentina. Foi Professor Visitante nas Universidades Harvard (Professor Visitante Senior CAPES-Harvard), do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio Janeiro, do Museu Nacional de História Natural de Paris e da Pontifícia Universidade Católica do Peru, Lima. Tem 63 supervisões concluídas, incluindo 29 dissertações de mestrado e 19 teses de doutorado. Orienta atualmente 10 doutorados e 1 mestrado. Tem cerca de 130 publicações, entre livros, artigos, capítulos de livro e textos de divulgação. É coordenador do grupo de pesquisa "Ecologia Histórica dos Neotrópicos", do CNPq. Elaborou o programa do Curso Superior de Tecnologia em Arqueologia da Universidade do Estado do Amazonas. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (2014-2016). Presidiu a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) entre 2009 e 2011 e compôs a diretoria da Sociedade de Arqueologia Americana (SAA) entre 2011 e 2014. Foi coordenador adjunto da área de Antropologia/Arqueologia da CAPES entre 2011 e 2014 e membro do Conselho Assessor da Fundação Wenner-Gren de Pesquisas Antropológicas, de Nova Iorque, entre 2011 e 2015. Membro da Comissão Editorial do Annual Review of Anthropology (2022-2025). Ganhador do Prêmio de Pesquisa do Shanghai Archaeological Forum em 2019. (Fonte: Currículo Lattes)
Matéria(s) publicada(s) na Revista Pesquisa FAPESP sobre o(a) pesquisador(a): |
Matéria(s) publicada(s) no Pesquisa para Inovação FAPESP sobre o(a) pesquisador(a): |
Há algo de novo no passado: o estado da arte da pesquisa arqueológica na Amazônia |
Mais itensMenos itens |
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a) |
Mais itensMenos itens |
TITULO |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): |
Mais itensMenos itens |
VEICULO: TITULO (DATA) |
VEICULO: TITULO (DATA) |
Este livro oferece pela primeira vez uma síntese da arqueologia da Amazônia Central, baseada em 15 anos de pesquisas de campo na região conduzidas pelo autor e diversos colaboradores. (AU)
Um dos principais problemas de pesquisa da Arqueologia Sul Americana é explicar o processo desigual de emergência de hierarquias sociais, da centralização política e do estado ao longo do continente. Ao longo do século XX arqueólogos propuseram que os Andres centrais teriam sido uma espécie de área nuclear onde elementos tais como o urbanismo, a vida sedentária e a Agricultura teriam se d…
Há atualmente um intenso debate sobre o papel exercido sobre as populações indígenas do passado na transformação da natureza e criação de paisagens na Amazônia. A maioria dos arqueólogos aceita a hipótese de que a Amazônia foi profundamente modificada no passado, conforme se pode verificar pela distribuição de sítios arqueológicos de grande porte distribuídos por toda a região. Tais modif…
A Floresta Amazônica possui uma história humana extraordinária, moldada ao longo dos últimos 12 mil anos por práticas contínuas de domesticação e manejo ambiental, fruto dos sofisticados conhecimentos dos povos indígenas e tradicionais. Essas práticas, que ainda ressoam na memória e identidade das comunidades contemporâneas, estão sob forte ameaça devido à intensificação da extração de r…
Esta pesquisa tem como objetivo analisar duas amostras cerâmicas da fase Bacabal no Sambaqui Monte Castelo. O primeiro conjunto está associado a uma camada onde se identifica diversos sepultamentos, enquanto o outro não. Através da análise cerâmica, pretendo identificar suas diferenças com o intuito de estabelecer ou não intencionalidade em seu local de deposição e assim ajudar a entender…
Este projeto aplicará análises de vestígios microbotânicos (fitólitos e grãos de amido) dentro dos sítios arqueológicos bolivianos contemplados dentro do projeto PIMA. Tais sítios consistem em lomas, montículos artificiais que foram construídos e ocupados por populações indígenas desde o holoceno inicial. Melhor entender a variabilidade crono e arqueológica das lomas é parte fundamental d…
Pesquisas recentes confirmam que as camadas estratigráficas do Holoceno médio ao superior do sambaqui Monte Castelo (São Francisco do Guaporé - RO) apresentam alta densidade de sepultamentos humanos, caracterizando o sítio como um eminente monumento funerário do Sudoeste amazônico durante aquele período. As escavações em curso têm evidenciado um conjunto representativo dessas estruturas f…
Este projeto terá por objetivo a realização de análises arqueológicas acerca da paleodieta de populações humanas do sudoeste Amazônico no final do período pré-colonial, entre 1.000-1.600 A.D. . Buscaremos caracterizar o uso da biodiversidade local, vegetal e animal, bem como as formas de cultivo do milho às vésperas da colonização europeia, a fim de compreender os impactos deste contato n…
Este projeto propõe a realização de análises isotópicas de estrôncio, com foco no mapeamento das assinaturas de esmaltes dentários e outros materiais biológicos do sambaqui Monte Castelo, comparando-os com dados de outros sítios, como Hatahara, na Amazônia Central, e a Gruta do Gentio II, próxima às cabeceiras do alto rio Tocantins. Monte Castelo (MC) é um sambaqui fluvial localizado no P…
Esta pesquisa procura integrar dois aspectos fundamentais a respeito da análise da cerâmica arqueológica: discutir a tecnologia e seus significados históricos e culturais. A intenção dessa proposta é fazer uma caracterização tecnológica e estilística da cerâmica Pocó-Açutuba do alto rio Madeira e uma macro comparação regional entre esta antiga cerâmica policromada da Amazônia e amostras p…
Publicado em 04 de setembro de 2018 - Pesquisa FAPESP. Arqueólogo do MAE-USP conta sobre seus estudos de como a extensa ocupação humana moldou a Amazônia.
Publicado em 12 de outubro de 2020 - Pesquisa FAPESP. Sítio arqueológico em caverna mexicana tem os indícios mais antigos da presença de pessoas nas Américas. Jennifer Watling, que fez parte do estudo, e Eduardo Góes Neves explicam o que isso muda em como se entende a colonização do continente.