Livre Docente (MS-5.1) no Departamento de Química Analítica do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Laboratório de Bioanalítica e Ciências Ômicas Integradas (LaBIOmics). Doutora em Ciências pela Unicamp, com período sanduíche no Instituto Max Planck de Medicina Experimental em Göttingen (Alemanha). Possui Mestrado em Química Analítica e graduação em Química (Bacharelado e Licenciatura) pela Unicamp. Realizou estágios de pós-doutorado no Instituto Butantan e Centro de Pesquisas de Jülich (Alemanha). Atualmente, as principais linhas de pesquisa envolvem a integração de ciências ômicas baseadas em espectrometria de massas (metabolômica, lipidômica, proteômica e metalômica) para o estudo de doenças neuropsiquiátricas e seus tratamentos. Autora de mais de 60 artigos científicos em revistas revisadas por pares e editora de um livro na área de metabolômica, publicado pela Springer Nature em 2017. Membro do corpo editorial da revista Frontiers in Psychiatry e revisora de 33 periódicos e 11 agências/programas de fomento nacionais e internacionais. Dentre as premiações, destaca-se o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico em Direitos Humanos, conferido pela Unicamp e Instituto Vladimir Herzog em 2023. (Fonte: Currículo Lattes)
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As doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer (AD), têm se tornado uma grande preocupação na área da saúde, uma vez que a expectativa de vida da população mundial vem aumentando. Atualmente, os tratamentos disponíveis não previnem a neurodegeneração nem induzem o reparo das células nervosas, mas apenas controlam os sintomas da doença. Os extratos de cannabis, bem como seus com…
As doenças neuropsiquiátricas, incluindo a depressão, são extremamente complexas, tanto em termos clínicos quanto bioquímicos, e apresentam uma etiologia multifatorial. Além disso, existem duas questões críticas relacionadas a estas doenças, a primeira referente ao diagnóstico, que é realizado apenas com base em observações clínicas, e a segunda com relação ao tratamento, que é ajustado e…
Atualmente, diferentes estratégias em química bioanalítica vêm sendo empregadas com o objetivo de investigar biomarcadores, a partir da obtenção de informações que possam apontar modificações geradas por um estímulo biológico (doença, contaminação ambiental, modificação genética, etc.) nos perfis de biomoléculas presentes em um organismo. Dentre estas estratégias, a metabolômica, que cons…
Em metabolômica, diversas plataformas de processamento e tratamento de dados vêm sendo desenvolvidas, porém nenhum protocolo de tratamento é definido pela Sociedade de Metabolômica. Nesse contexto, a definição de protocolos além de auxiliar aos estudantes nesta etapa, permite a otimização de tempo de análise e ganho para a interpretação das informações. Preparar protocolos das ferramentas…
A atual pandemia da COVID-19 ainda é uma emergência de saúde global. Embora as campanhas de vacinação tenham aberto um novo capítulo na batalha contra o SARS-CoV-2, o mundo ainda necessita urgentemente de estratégias para enfrentar as complicações que esse vírus pode provocar. De fato, embora o pulmão seja o órgão mais afetado, o aparecimento de disfunções renais, como proteinúria, hematú…
O câncer é estabelecido como uma doença genética, caracterizado por mutações em oncogenes (como o K-Ras) e em genes supressores de tumor, sendo que um desequilíbrio no ciclo celular gera uma reprodução acelerada e descontrolada das células. Os mecanismos de sinalização celular, que coordenam as atividades e funções das células, consistem geralmente na transmissão de informação por meio de…
O presente projeto de pesquisa tem como objetivo principal comparar proteínas e metaloproteínas entre indivíduos que apresentam ou não o transtorno afetivo bipolar e, dentre aqueles que possuem a doença, confrontar também a influência do tratamento com fármacos e a ausência do uso dos mesmos. Para tanto, amostras de soro sanguíneo dos diferentes grupos de indivíduos deverão ser adquiridas…
A pandemia de COVID-19 trouxe à tona uma série de complicações à saúde humana, destacando-se a injúria renal aguda (IRA) como uma das mais graves. A IRA afeta mais de 20% dos pacientes hospitalizados com COVID-19, especialmente aqueles em unidades de terapia intensiva, aumentando significativamente a mortalidade e o risco de desenvolver doença renal crônica. Apesar de sua relevância clíni…
CV Lattes
ORCID