Cristiana Simão Seixas, é Bióloga e Mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e doutora em Natural Resources and Environmental Management pela University of Manitoba (2002), Canadá. Desde 2008, é pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM) da Unicamp, onde atualmente é Coordenadora. Também co-coordena o grupo Conservação e Gestão de Recursos de Uso Comum (CGCommons) e o Laboratório de Manejo e Ecologia de Ecossistemas (LEME). Entre 2009 e 2019, foi Adjunct Professor, no Natural Resources Institute, University of Manitoba, Canadá. Entre 2018 e 2019, foi Visiting Scholar, e entre 2020 e 2022 Adjunct Professor, no Department of Resources Economics and Envirionmental Sociology (REES), Faculty of Agriculture and Life Sciences, University of Alberta, Canadá. Colabora com o Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES) sob o auspicio Nações Unidas - com atuação diversas incluindo Co-Chair of the 1st IPBES Regional Assessment for the Americas. Foi membro da coordenação executiva (2016 a 2022) e do conselho técnico-científico (desde 2022) da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (www.bpbes.net.br). Colabora com várias redes de pesquisa e extenão nacionais e internacionais, com destaque para a Community Conservation Research Network (CCRN), e a Coalizão Ciência e Sociedade. Suas pesquisas enfocam a conservação ambiental integrada ao desenvolvimento local, através dos seguintes temas: manejo de recursos de uso comum, gestão compartilhada, ecosystem stewardship e governança ambiental; ecologia humana, conhecimento ecológico local e tradicional, biodiversidade e serviços ecossistêmicos, e resiliência de sistemas sócio-ecológicos. (Fonte: Currículo Lattes)
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A sustentabilidade dos ecossistemas depende, entre outros aspectos, de sua capacidade adaptativa frente a vetores de mudanças, sejam eles socioeconômicos, políticos ou ecológicos. A capacidade adaptativa de um sistema é resultado de dinâmicas que envolvem os atores sociais, as instituições e o conhecimento disponível para a gestão. Neste contexto, este projeto busca contribuir para a gest…
As atividades humanas geram mudanças ambientais, como as mudanças climáticas e perda da biodiversidade no âmbito local, regional e global. Há previsões de que o território brasileiro poderá sofrer impactos climáticos significativos nos próximos 100 anos. A dinâmica de populações de peixes e de outros organismos aquáticos, como as tartarugas marinhas, é influenciada por fatores físicos, qu…
Sistemas de gestão podem ser definidos como sistemas sócio-ecológicos complexos resultantes das interações entre ecossistemas e sistemas sócio-econômico-político-culturais, através do uso de recursos, conhecimento cientifico e/ou local, e instituições locais e governamentais. A sustentabilidade de um ecossistema e de seus recursos depende da capacidade de adaptação de seu sistema de gestã…
A importância do conhecimento de comunidades indígenas e tradicionais, na provisão de informações valiosas para diagnósticos e tomada de decisão, bem como o papel das práticas e instituições destas comunidades para uma gestão sustentável de seus territórios, vem sendo cada vez mais reconhecido pela ciência e nas esferas políticas. Entretanto, os desafios de inclusão deste conhecimento em …
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