CV Lattes
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Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Atualmente é professor doutor de biologia evolutiva do desenvolvimento (EvoDevo) na Universidade de São Paulo. Também trabalhou como professor assistente na Universidad de los Andes, Colômbia (2010-2013). Fez a graduação na Pontifícia Universidade Católica do Equador (2001), e seu PhD na Universidade de Washington (2008), e pós-doutorado no Instituto Max Planck de Biologia do Desenvolvimento (2008-2010). Usando ascídias, planárias e nematoides (entre outros invertebrados) como modelos experimentais, seu laboratório centra seus estudos em entender os mecanismos que regulam a atividade de células-tronco em processos evolutivos da reprodução que podem afeitar os ciclos de vida de animais, assim como influenciar na evolução de grandes transições biológicas, como a evolução da colonialidade animal ou a evolução de adaptações de vida em cavernas.Ex-bolsista Fulbright (2002-2004), bolsista da American Heart Association (2006-2008) e bolsista do Instituto Max Planck (2008-2010). Membro eleito da Academia Equatoriana de Ciências (2016) e Jovem Membro Afiliado da Academia Mundial de Ciências (2013-2018). O Governo do Equador lhe outorgou uma bolsa de Professor Prometeo, com distinção (2012). Recebeu o Prêmio Cientista Ilustre do Consulado Geral do Equador em São Paulo (2017). Como membro fundador ajudou a estabelecer a Sociedade Pan-Americana de Evo-Devo e articulou a rede inicial de pesquisadores que permitiu fundar a Sociedade Colombiana de Biologia do Desenvolvimento. Membro do Conselho da Sociedade Latino-Americana de Biologia do Desenvolvimento (2010-2013 representando a Colômbia e 2018 até hoje representando o Brasil). A partir do 2024 é membro da Comissão Executora de TYAN-TWAS representando a região da America Latina e Caribe.Atua como Editor Associado para EvoDevo e Neotropical Biodiversity; Membro do Conselho Editorial do Journal of Experimental Zoology Part B (JEZ-B); Editor de revisão de biologia evolutiva do desenvolvimento para Frontiers in Ecology and Evolution; Membro do Conselho do Boletim Colombiano de Biologia Evolutiva (COLEVOL). Avaliador de projetos para agências de fomento a pesquisa de Colômbia (U. Antioquia, Uniandes), Equador (ESPOL), Holanda (NWO), Israel (ISF) e Alemanha (GIF); membro de banca ou assessor em comissões de contratações de professores no Brasil (UFBA e USP-RP) e no exterior (U. of Viena); revisor de 25 revistas científicas internacionais indexadas, incluindo revistas de alto impacto como Nature Communications, Nature Ecology and Evolution, and Molecular Biology and Evolution; e orientou em programas de pósgraduação no Brasil (Zoologia IB-USP e Biologia Comparada USP-RP), na Colombia (UNAL) e na França (Sorbonne). Membro da equipe produtora do jogo interativo de biologia evolutiva do desenvolvimento "Bons de Bico" que foi traduzido para o espanhol (El Enigma de los Picos) e para o inglês (Finch Quest). (Fonte: Currículo Lattes)
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A perda de olhos ocorre convergentemente em vários filos animais como uma adaptação a ambientes escuros. Investigamos a planária de caverna Girardia multidiverticulata (Gm), uma espécie representativa do clado Espiralados, para estudar mecanismos de perda de olhos. Descobrimos que Gm, que foi previamente descrita como uma espécie sem olhos, retém olhos rudimentares e funcionais. Os olhos …
As ascídias possuem espécies solitárias e coloniais estreitamente relacionadas, proporcionando uma oportunidade para abordagens comparativas para esclarecer as origens evolutivas dos ciclos de vida coloniais e assexuados. Foi documentado que as ascidias coloniais dominam nos trópicos e subtropicos, enquanto que nos sistemas temperados, as solitárias compreendem a maioria das espécies asci…
Prof. Anthony De Tomaso (UCSB) e sua equipe de pesquisa têm contribuído significativamente para a compreensão dos mecanismos celulares e moleculares da imunidade e do desenvolvimento assexual da única espécie de ascídia colonial que sirva de modelo de laboratório, Botryllus schlosseri. Seu laboratório é o único responsável pela geração de alguns dos grandes avanços nesta espécie, incluind…
Diversas espécies de cordados perderam a sua capacidade de regenerar estruturas adultas por completo. No entanto, cordados marinhos com formas de vida sedentárias e coloniais, e.g., os tunicados, possuem um potencial notável de regeneração, possivelmente relacionado com a sua capacidade de se reproduzir clonalmente, por brotamento. Eu proponho estudar os mecanismos de brotamento em tunica…
As ascídias são tunicados filtradores e sésseis que servem como importantes modelos para estudos da regeneração e do desenvolvimento animal. Dentro delas, o gênero Perophora, ascídias coloniais compostas por zoóides interligados via estolões, foi estudado pela sua capacidade de regeneração a partir de fragmentos do estolão. Nesse contexto, o presente trabalho busca entender um fenômeno de…
Dentro dos tunicados, a colonialidade evoluiu várias vezes de forma independente com espécies coloniais em duas das três classes do grupo. Os formatos e mecanismos de brotamento são diferentes entre as linhagens coloniais. Os organismos coloniais são compostos por módulos semi-dependentes, que correspondem a indivíduos clonais de reprodução assexuada (zooides). Os diferentes tipos de meca…
Animais com capacidades visuais menos desenvolvidas, como muito dos organismos que habitam o ambiente subterrâneo, geralmente dependem da quimiotaxia para encontrar o alimento. Este é o caso das planárias, organismo modelo que apresentam o comportamento quimiotático. Recentemente foi descrita uma nova espécie de planária (Girardia multidiverticulata), que representa a primeira espécie cav…
Progenitores celulares pluripotentes são associados às altas capacidades regenerativas nos animais. Seu potencial de se diferenciar em qualquer tipo celular tem possibilitado a evolução da reprodução assexuada em algumas espécies. A ascídia colonial Perophora viridis é uma espécie que se reproduz de forma sexuada e assexuada por brotamento e devido à presença de células progenitoras pluri…
Devido sua simplicidade estrutural, os olhos das planárias retratam a anatomia do protótipo ancestral que originou os diferentes tipos de olhos. Entretanto, os olhos das planárias são mais complexos e variáveis que descrito anteriormente. Essa variação pode ser uma resposta evolutiva aos diferentes ambientes que as planárias vivem (água doce, água salgada e ambientes terrestres, cavernoso…
Dentro do nosso próprio filo, os tunicados mostram modos incrivelmente distintos de reprodução clonal. Ascídias coloniais podem substituir e formar novos indivíduos constantemente durante curtos períodos de tempo. Portanto, planejamos usar ascídias coloniais como espécies modelo de laboratório para compreender a forma como células-tronco adultas estão envolvidas na reprodução clonal e reg…
Adaptações á ambientes de escuridão levou a perda convergente de olhos em diferentes filos, resultado proveniente de mudanças na expressão de genes ativados durante o desenvolvimento de olhos. Planarias compõe um grupo interessante para estudos do desenvolvimento de olhos, uma vez que esses animais são capazes de regenerar seus olhos em uma semana após decapitação, recrutando os mesmos ge…
Por quase sessenta anos, ascídias coloniais (principalmente Botryllus schlosseri) têm sido usadas como modelos de laboratório para o estudo do origem dos cordados, incluindo a evolução do sistema imune e aloreconhecimento, bem como diferentes aspectos da biologia animal colonial, incluindo reprodução assexuada, brotamento (i.e. blastogénese), regeneração, ou transmissão e parasitismo de c…
Organismos coloniais que se reproduzem por clones se mantêm fisicamente unidos uns aos outros e podem sobreviver em condições de mudanças ambientais devido a sua capacidade de adicionar/remover unidades individuais (módulos). Além disso, diversas espécies coloniais sobrevivem em condições adversas permanecendo em modo dormente. Para isso, módulos ou a colônia inteira entram em um estado f…