Doutora (2024) e mestre (2019) em Ciências, na área de Química na Agricultura e no Ambiente, pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em agronomia (2017) pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Tem trabalhado no rastreamento de herbicidas e nanoherbicidas no ambiente, especificamente sua dinâmica no solo e nas plantas. Durante o doutorado desenvolveu nanoformulações com foco nos efeitos de nanoformulações de herbicidas em plantas daninhas, bem como no rastreio dessas nanoformulações no ambiente. Atualmente é pós-doutoranda no Instituto de Ciência e Tecnologia da UNESP e desenvolve nanoformulações como carreadoras para herbicidas e bioherbicidas, com foco na eficácia de controle das plantas daninhas. Tem experiência em estudos regulatórios (utilizados no registro de agrotóxicos) e no uso de moléculas radiomarcadas (14C). Dentro da área da ciência das plantas daninhas, atua no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para o uso sustentável e racional dos herbicidas. (Fonte: Currículo Lattes)
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Relatos crescentes de plantas daninhas resistentes, o uso de herbicidas convencionais em larga escala e a demanda por uma agricultura mais sustentável compõem parte do cenário agrícola global atual. A nanotecnologia tem proporcionado a obtenção de herbicidas sintéticos mais seguros e com eficiência aumentada (menores doses aplicadas), contudo, medidas ainda mais desafiadoras na redução do…
Os herbicidas são a classe de pesticidas mais amplamente utilizados no Brasil. Sem a utilização destes produtos reduções na produtividade agrícola podem chegar a 40%. Além do que, estes compostos são os mais relatados fora das áreas de aplicação, como contaminantes ambientais. Se aplicados no solo os herbicidas estão mais expostos aos processos de dissipação no ambiente, muitas vezes cheg…
O aminocyclopyrachlor está em fase de registro no Brasil, para as culturas de cana-de-açúcar e pastagens. É o primeiro herbicida do grupo pirimidinocarboxílico, da classe das auxinas sintetizadas, pode ser considerado lixiviável no solo, além de possuir aproximadamente meia-vida de 126 dias, podendo persistir no solo até um ano após aplicação. A utilização de resíduos orgânicos agroindust…
Os nanoherbicidas superam as formulações convencionais devido aos mecanismos de absorção e entrega aprimorados; no entanto, os processos que regem o transporte de herbicidas mediado por nanopartículas permanecem obscuros, principalmente para nanopartículas poliméricas. O ácido pelargônico (PA), um bioherbicida com baixa solubilidade e transporte sistêmico limitado, enfrenta desafios para …
O desenvolvimento de nanopesticidas tem ganhado destaque entre as aplicações da nanotecnologia na agricultura. Em particular, ganhos de eficiência, proteção de ingredientes ativos e entrega direcionada de defensivos são os principais destaques e descobertas recentes nessa área. Investigações de comportamento ambiental e questões regulatórias, incluindo efeitos em organismos não-alvo, cult…
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