13 | Auxílios à pesquisa concluídos |
1 | Bolsas no país contratadas |
43 | Bolsas no país concluídas |
1 | Bolsas no exterior concluídas |
58 | Todos os Auxílios e Bolsas |
Processos vinculados |
Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
E-mail: rfgerlach@forp.usp.brTelefone: 16-3602-4065Sou Dentista de Formação, graduada pela Odontologia da UFSM, em Santa Maria, RS. Sou Mestre em Biologia e Patologia Buco-Dental pela FOP/UNICAMP (1998) e Doutora em Biologia Celular e Estrutural pelo IB/UNICAMP (2000). Meu orientador foi o Prof. Dr. Sérgio Line. Estudamos como diferentes metais afetam a atividade enzimática de proteases dependentes de Zn (as metaloproteinases da matriz, MMPs 2 e 9) e esse efeito nas proteases do esmalte, essenciais para a formação do esmalte dentário. Durante o Doutorado, fiz estágio de 6 meses nos EUA, com o Prof. Dr. James P. Simmer, trabalhando com expressão de proteínas recombinantes do esmalte dentário, principalmente a MMP-20 e a KLK-4. De 2000 a 2002 fiz pós-doutorado no National Intitute of Cancer, do NIH, Bethesda, MA, USA, onde trabalhei com a expressão de TIMPs.Sou Professora Associada do Depto de área básica (DBBO/FORP/USP, Campus de Ribeirão Preto). De 2007-2017 trabalhei com o grupo do Prof. José Eduardo Tanus-Santos, da FMRP/USP, sobre o papel das MMPs em hipertensão e aterosclerose. Entre as contribuições relevantes está o fato de ser fundamental medir MMPs no plasma e não no soro. Foram feitas também descrições do impacto do aumento das MMPs nos tecidos do sistema cardiovascular e sobre o fato de inibidores de MMPs (principalmente a doxiciclina, um antibiótico, mas em doses baixas ele não têm efeito antimicrobiano) diminuir a pressão arterial e diminuir a hipertrofia vista no coração e nas artérias elásticas de animais hipertensos. doi: 10.3390/biom11040585 Estes estudos me levaram a produzir a MMP-2 recombinante em bactérias, para poder verificar o papel da MMP-2 em animais. Mostramos então que a MMP-2 é capaz de ela mesma induzir o aumento de estresse oxidativo (ROS). Isso é o contrário do que sempre se descreveu na literatura, que era o fato de a atividade de MMPs nos tecidos ser maior em decorrência do aumento de ROS. Naturalmente isso foi um longo trabalho meu e de vários alunos, sendo um aluno de Doutorado destacado nesta área Alejandro Ferraz do Prado, hoje professor da UFPA, no Pará. Paralelamente, neste período, também colaborei do Prof. Fernando Barbosa Jr, da FCFRP/USP e determinamos chumbo em dentes de leite. Os estudos foram feitos principalmente em Ribeirão Preto, SP, onde foi possível comparar as quantidades de Pb em dentes de leite e em dentes permanentes, assim como na saliva, no sangue e no plasma de 444 escolares de cerca de 8 anos de idade. Os estudos de chumbo (principalmente por conta da determinação feita no sangue total), mostram que em Ribeirão Preto não temos muitas crianças com chumbo alto no sangue. Mas tivemos um número pequeno de crianças com quantidade alta de chumbo no sangue. Portanto, é necessário fazer medidas de todas as crianças brasileiras no momento do ingresso na escola para Flúor, metais e pesticidas no plasma. O trabalho em ambiente limpo permitiu a obtenção de peptídios de esmalte, fomos o grupo que desenvolveu isso por primeiro ( doi: 10.1111/j.1600-0722.2011.00885.x.) Hoje o proteoma de esmalte é muito citado na literatura científica, pois os peptídeos duram mais do que o DNA em restos mortais (> 1 milhão de anos). Um novo gênero Homo foi descrito com base neste proteoma de esmalte.doi: 10.1073/pnas.1714926115 doi: 10.1016/j.jprot.2021.104187 Fizemos estudos em animais co-expostos Flúor e Chumbo (F+Pb), e detectamos 3 vezes mais chumbo no ossos, dentes e no sangue.E chumbo é uma neurotoxina conhecida, sendo o segundo metal mais tóxico, ficando atrás apenas do Arsênio (WHO).Com a melhoria da capacidade técnica atualmente estamos medindo vários metais, tanto essenciais quanto tóxicos. E para isso procuro e aceito a colaboração de pessoas de vários Estados do Brasil. O Flúor é usado na Odontologia pela sua notória capacidade de modificar o equilíbrio químico da reação de precipitação de hidroxiapatita, e esta reação é a mesma em todos os líquidos corpóreos. (Fonte: Currículo Lattes)
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