CV Lattes
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Faculdade de Ciências Sociais (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Bacharel em Ciências Sociais (PUC-SP, 2001), Mestre em Relações Internacionais (PPGRI San Tiago Dantas Unesp/Unicamp/PUC-SP, 2005), Doutor em Ciência Política/Política Internacional (UNICAMP, 2011) e Livre-docente em relações internacionais com a tese Global Cannabis Co.: consenso fissurado - um estudo de relações internacionais sobre o nexo drogas-capitalismo (PUC-SP, Brasil, 2022). Atualmente é professor associado da área de Relações Internacionais da PUC-SP (desde 2007), docente do Programa San Tiago Dantas de Pós-graduação em Relações Internacionais UNESP, UNICAMP e PUC-SP (PPGRI) (desde 2011) e docente do Mestrado em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais da PUC-SP (desde 2018). É membro da rede internacional Global Initiative Against Transnational Organized Crime no campo Drug Policy Reform (desde 2023) e integrante do Fórum Popular de Segurança Pública e Política de Drogas do Estado de São Paulo (desde 2024). Foi pesquisador ad hoc da Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas (2021) e consultor da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça (2023). Foi pesquisador visitante do departamento de criminologia da Universidade de Ottawa (Canadá 2017-2018), do Programa Drogas e Democracia do Transnational Institute (Holanda, 2022). Atualmente é pesquisador visitante da Faculdade de Direito de Birkbeck, Universidade de Londres (2024-2027). É parte do conselho editorial da Revista Platô: Drogas e Políticas desde 2017. É coordenador do Grupo de Pesquisas Internacionais sobre Políticas de Drogas do Núcleo de Estudos Transnacionais da Segurança (NETS - www.pucsp.br/nets). Foi coordenador da graduação em Relações Internacionais da PUC-SP (2012-2016), editor da Revista Carta Internacional (2011-2015) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Relações Internacionais (2011-2015). Foi um dos coordenadores do workshop realizado na Universidade de Londres para a criação de uma Global Network on Emerging Drug Markets (2023). Já obteve financiamentos do CNPq, FAPESP, Open Society Foundations e atualmente é Bolsista Produtividade CNPq PQ2 (2023-2025). Tem trabalhos a respeito da dimensão internacional do controle de drogas, com destaque para a evolução das recentes regulações do mercado de cannabis no continente americano. Suas últimas produções incluem: Associações de Pacientes de Cannabis no Brasil: mapeamento e contribuição democrática (2025); Civil Disobedience and Bottom-up Governance of Cannabis for Medicinal Use in Brazil: The Role of Patient Associations (2025); The end of prohibitionist hegemony over cannabis? An analysis of the 2020 CND vote and its meaning (2024); Regulação da cannabis para fins medicinais no Brasil: opções advindas de experiências internacionais (SENAD, 2023); Corporate Capture of the Latin American Medical Cannabis Market (Transnational Institute, Drug Policy Briefing, 53, 2022); De Erva do Diabo a Panaceia? Biopolíticas da Cannabis no Brasil (com Thiago Rodrigues; Cadernos de Campo USP, 2022); Drug control, violence and capitalism in an international perspective: an analytical framework (Critical Military Studies, 2021); The Politics of Evaluating Cannabis Regulation in Uruguay (com Maurício Fiore; Novos Estudos. CEBRAP, 2021). (Fonte: Currículo Lattes)
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Diversos países, unidades federativas e cidades em todo o mundo têm flexibilizado as restrições para o uso industrial, medicinal e adulto da cannabis, sugerindo que o consenso global em torno da proibição centenária desta planta está fissurado. Tais transformações nacionais e internacionais criaram um mercado multibilionário global. Esse novo espaço social é operado por corporações, algum…
A cannabis, uma planta psicoativa proscrita pelo sistema internacional de controle de drogas ao longo do século XX, tem se tornado uma mercadoria legal em variados países e entidades federativas, principalmente no continente americano, seja para o uso industrial, medicinal e mesmo recreativo. Essa mudança no status legal da cannabis tem feito emergir um mercado internacional bilionário. T…
O projeto examina as dinâmicas do trabalho subalterno no emergente mercado legal transnacional da cannabis, com um foco nas relações entre o Sul e o Norte Global. À medida que a legalização da cannabis avança em diversas jurisdições, grandes corporações transnacionais se beneficiam da expansão desse mercado, consolidando uma nova divisão global do trabalho. Trabalhadores do Sul Global fre…
As atividades da pesquisa para a qual o prof. Kojo Koram contribuirá tem como objetivo examinar de forma crítica as práticas e estratégias das corporações de cannabis em contextos de regulação limitada, com um foco específico nos setores de cultivo medicinal e para exportação. O estudo se concentrará em países selecionados da América Latina, Caribe e África, regiões onde as regulamentaçõe…
Desde 1925, a cannabis se tornou um dos focos do controle internacional multilateral das drogas. Tal controle sobre a cannabis evoluiu, na segunda metade do século XX, para uma virtual proibição global da planta. Esse quadro internacional centenário de proibição, no entanto, tem passado por importantes transformações nos últimos anos. Diversos países ou unidades federativas em todo o mund…
Há pouco mais de uma década, por meio de processos de legalização da Cannabis, assistimosmudanças no âmbito nas políticas de "drogas" ocorrer nas mais diversas partes do mundo,especialmente no continente americano. Considerando a centralidade do aspecto securitário eo longo processo de securitização dos psicoativos, essa investigação objetiva analisar se oprocesso de legalização da Cannab…
A Guerra às Drogas promovida pelos Estados Unidos moldou na América Latina o entendimento dos circuitos legais e ilegais das substâncias psicoativas, legitimando o uso da violência para garantir a exclusividade do campo legal para o mercado capitalista. A consequência foi a criminalização imediata de práticas culturais andinas envolvendo a folha de coca e, especialmente, a marginalização …
A política de Guerra às Drogas como prática securitária no Brasil funciona como um instrumento burocrático-repressivo, que se desenvolve de forma desproporcional na tentativa de enfrentar o narcotráfico e de lidar com sujeitos envolvidos em situações de marginalidade. Tendo sido incorporada no Brasil durante a década de 1990, as políticas e diretrizes que fundamentam a Guerra às Drogas re…
O advento da República trouxe mudanças na política externa brasileira a qual tentava se equilibrar em um contexto histórico instável que oscilava entre a política externa expansiva dos EUA e o imperialismo europeu. Rio Branco, que dominou a cena no Ministério das Relações Exteriores entre os anos de 1902 e 1912, imprimiu uma conduta estratégica de aproximação mais acentuada com os EUA, di…
A importância da dimensão internacional nos estudos sobre o crime e o controle do crime aumentou desde a década de 1990. Essa tendência, no entanto, não se verifica nas análises realizadas por pesquisadores brasileiros, particularmente no que se refere às dinâmicas internacionais do ciclo de violência estatal e não estatal relacionado à produção, ao comércio e ao consumo das drogas consid…