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Risco e incerteza: o uso de modelos ecológicos na pesca artesanal

Processo: 04/07073-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2004
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Alpina Begossi
Beneficiário:Priscila Fabiana Macedo Lopes
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:01/05263-2 - Etnoecologia do mar e da terra na costa paulista da Mata Atlântica: áreas de pesca e uso de recursos naturais, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Pesca   Riscos ambientais   Adaptação ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Forrageiro Otimo | Guaruja | Incerteza | Pesca | Risco

Resumo

A abordagem sobre forrageio, tanto no campo da ecologia animal quanto humana, foi por longo tempo realizada por meio de modelos determinísticos, que pressupõem que o forrageador conhece as características relevantes do seu ambiente. Entretanto, a imprevisibilidade quanto ao retorno das atividades de forrageio toma necessária uma abordagem que lide com o risco e a incerteza que o forrageador enfrenta de não atingir as necessidades mínimas à sua sobrevivência. Apesar de bastante difundido em ecologia animal, o estudo do risco através de modelos e conceitos ecológicos nas atividades humanas de forrageio ainda se encontra numa fase inicial. Neste contexto, este projeto pretende contribuir para o entendimento de adaptações ecológicas e econômicas que sociedades humanas exibem para lidar com o risco, através de teorias como Forrageio Ótimo e conceitos da Teoria de Jogos. Para isto, pretende-se analisar o comportamento de forrageio dos pescadores de peixe e camarão da Praia do Perequê, Guarujá, a fim de saber se eles buscam a estabilidade do seu retorno (minimizador de risco), ou arriscam, podendo alcançar retornos mais elevados (maximizador do retomo). O resultado da atividade de pesca será convertido em calorias, proteínas, lipídios e retomo financeiro, para que seja possível o estabelecimento das necessidades mínimas. De modo geral, espera-se que o risco só deva ser enfrentado se as necessidades mínimas não são atingidas. Entretanto, muitos mecanismos podem atuar de modo a evitar que o forrageador tenha que se sujeitar ao risco ou que permitam, ao menos, a diminuição da incerteza, entre eles, a troca de informações. Ainda assim, diferentes unidades familiares, com necessidades mínimas distintas, podem adotar comportamentos diversos, podendo inclusive se sujeitar ao risco, adotando estratégias que tragam o maior retorno médio independente da variância (risco). Além disso, a sujeição ou não ao risco também poderá variar sazonalmente ou de acordo com o tipo de retomo considerado (caloria, proteína, lipídeo ou dinheiro). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MACEDO LOPES, PRISCILA FABIANA; FRANCISCO, ARLAINE S.; BEGOSSI, ALPINA. ARTISANAL COMMERCIAL FISHERIES AT THE SOUTHERN COAST OF SAO PAULO STATE, BRAZIL: ECOLOGICAL, SOCIAL AND ECONOMIC STRUCTURES. Interciencia, v. 34, n. 8, p. 536-542, . (04/07073-4, 04/11977-6)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LOPES, Priscila Fabiana Macedo. Modelos ecologicos e processos de decisão entre pescadores artesanais do Guaruja, SP. 2008. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.