Exercicio e prevencao do diabetes mellitus em modelo experimental com ratos.

Resumo

O exercício tem sido recomendado na prevenção do diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), mas os mecanismos envolvidos nessa intervenção ainda não são bem conhecidos. Modelos experimentais oferecem oportunidade para o estudo dessa questão. Ratos tratados com streptozotocina no período neonatal têm sido empregados como modelo de NIDDM, porém, pouco se sabe sobre o modelo de diabetes neonatal induzido por aloxana. Na busca de um modelo experimental adequado a estudos sobre o papel do exercício na prevenção do diabetes o presente estudo foi delineado para analisar os efeitos do treinamento físico sobre a evolução do quadro diabético em ratos submetidos ao tratamento neonatal com aloxana. Para tanto, ratos recém nascidos (6 dias) receberão aloxana (200 mg/kg de peso corporal) via intraperitoneal. Como controles serão utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato). Metade dos animais será submetida ao treinamento por natação 1hora/ dia, 5 dias/semana com sobrecarga de 5% do peso corporal, a partir do desmame. Após o desmame, (28 dias) e aos 60 dias de idade, os animais serão avaliados 'in vivo" quanto a: glicemia e, insulinemia de jejum, tolerância à glicose e sensibilidade à insulina. Decorridas 48 horas dessas avaliações serão sacrificados para a coleta de material, visando análises "in vitro": captação e, oxidação de glicose, síntese de glicogênio e produção de lactato pelo músculo sóleo isolado, bem como secreção de insulina por ilhotas pancreáticas isoladas em resposta à glicose. (AU)