Uso do biossólido e revegetação com espécies nativas da Mata Atlântica na recuperação de áreas degradadas: crescimento, fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas

Resumo

O lodo de esgoto está se tornado cada vez mais um grande problema para as municipalidades ao redor do mundo, pois as quantidades produzidas continuam aumentando com o aumento da densidade populacional das cidades (Mortvedt, 1996). Uma alternativa para sua disposição é a reciclagem na forma de biossólido, através da utilização na agricultura e em áreas florestais como fertilizante orgânico. Por ser rico em matéria orgânica, a qual desempenha papel de fundamental importância na capacidade de troca catiônica e retenção de água, especialmente em solos tropicais que são deficientes nesse atributo do solo, a aplicação de biossólidos para as plantas, especialmente nitrogênio e fósforo. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar (e monitorar) a eficiência do biossólido proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí como fornecedor de nutrientes para espécies florestais nativas da Mata Atlântica, e a sua eficiência na recuperação de solos degradados. Serão avaliados os atributos químicos (fertilidade do solo), parâmetros dendrométricos (diâmetro e altura) e composição química foliar: nutrição mineral das diferentes espécies arbóreas (pioneiras, secundárias e clímax). (AU)