Estabelecimento e caracterizacao de celulas pulpares imortalizadas pelo antigeno do virus simian 40 (sv40 t-ag) e analise de citotoxicidade e genotoxicidade de cimentos endodonticos.

Resumo

A limitação da investigação de células derivadas da polpa em relação ao metabolismo celular, regulação de genes e resposta biológica a exposição de materiais dentários pode ser explicada pelo uso de células primárias como linhagem celular. Estas células possuem uma capacidade de divisão limitada e logo alcançam o estado não-proliferativo chamado, senescência. Para minimizar este problema, as células primárias derivadas da polpa humana serão estabelecidas e imortalizadas com o antígeno do vírus Simian 40 (SV40 T-Ag) ou com a telomerase trancriptase reversa (hTERT). No procedimento de imortalização pelo antígeno do vírus SV40 T, as células serão analisadas por reação em cadeia da polimerize (PCR) e imunohistoquímica. Já na imortalização pela hTERT, as células serão analisadas por um protocolo de PCR baseado na amplificação telomérica repetida (ensaio de TRAP). Os experimentos serão realizados para caracterizar as células imortalizadas em relação às células primárias. Assim, após a imortalização, a morfologia celular e proliferação celular serão analisadas por ensaio de MTT e a expressão de genes e proteínas específicas (incluindo colágeno tipo I e II, fosfatasse alcalina, osteocalcina, sialoproteína óssea, matriz dentinária protéica, BMP-2 e BMP-4) será detectada por transcrição reversa - reação em cadeia de polimerize (RT-PCR) e imunohistoquímica. Ainda a análise de possíveis alterações no DNA das células primárias e imortalizadas será realizada pelo ensaio de micronúcleos. (AU)