Modelos matemáticos para estimar a sazonalidade de produção em pastagens de Panicum maximum cv. Tanzânia, em regiões do estado de São Paulo

Resumo

Com este experimento tem-se o objetivo de parametrizar e testar três modelos climáticos (índice de crescimento-IC, graus-dia-GD e unidades fototérmicas-UF) para estimativa da sazonalidade de produção de massa seca (PMS) de Panicum maximum cv. Mombaça no Estado de São Paulo. Para parametrizar os modelos, serão utilizados dados PMS total e seus componentes, altura da planta e área foliar, coletados em um experimento a ser conduzido em campo durante um ano agrícola na Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), sob duas condições: irrigado e não irrigado. O delineamento será em blocos completos casualizados com quatro repetições, de forma a permitir uma análise em grupos experimentais. Os tratamentos serão representados pelas épocas de coleta da forrageira definidas em função das temperaturas médias do ar acumuladas durante o período de crescimento (250, 500, 750 e 1000° C). Após a última coleta (1000º C) será realizado um corte de uniformização em todas as parcelas, iniciado um novo ciclo de crescimento e coletas. Para caracterizar a influência do déficit hídrico sobre o acúmulo da forragem será incluído um coeficiente k de correção nos modelos de GD e UF, definido pela relação entre a evapotranspiração real e a máxima. O balanço hídrico do solo será obtido com auxílio do equipamento Diviner®. Os dados serão analisados utilizando-se o programa estatístico SAS. Para testar os modelos serão utilizados dados climáticos e de PMS de capim-mombaça pertencentes à Embrapa Pecuária Sudeste. A análise de desempenho dos modelos será baseada conforme discutido por Camargo e Sentelhas, (1997) e Tedeschi (2006). (AU)