Desenvolvimento de métodos de conservação pós-colheita de framboesa "in natura"

Resumo

A framboesa vem se destacando dentre as pequenas frutas por apresentar elevado teor de substâncias antioxidantes e anticancerígenas, além de ser uma fruta atraente. Com sabor e aroma agradáveis pode ser consumida in natura, na forma de geléia, sucos, iogurtes, sorvetes e doces. No entanto, é uma fruta com período de vida útil limitado por muitos fatores, principalmente, alta taxa metabólica, perda de firmeza, escurecimento e podridão. Esses fatores fazem com que a fruta mantenha as qualidades desejáveis para comercialização por apenas cinco dias. O objetivo desse trabalho é ampliar o período de conservação pós-colheita da framboesa in natura, através da utilização de técnicas de conservação pós-colheita e da aplicação de substâncias retardadoras do amadurecimento como a quitosana e o 1-MCP. O trabalho será dividido em quatro etapas. Na primeira, será determinada a melhor temperatura para o armazenamento refrigerado das frutas, buscando prolongar ao máximo a sua conservação. Na segunda etapa será determinada a embalagem mais adequada para o armazenamento da framboesa. Na terceira etapa, o objetivo será avaliar o comportamento fisiológico da framboesa em resposta à aplicação de 1-MCP na pós-colheita. E na quarta, será avaliado o comportamento da fruta em relação à aplicação da quitosana na pré-colheita. As análises realizadas serão: perda de massa fresca, coloração, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, teor de ácido ascórbico, taxa respiratória e de produção de etileno, teor de pectina total e solúvel, teor de antocianina e incidência de podridão. O delineamento estatístico será inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com quatro repetições de quinze frutos por repetição. Os resultados serão submetidos à análise de variância e as médias serão comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05).