Avaliação do vocabulário receptivo em indivíduos com paralisia cerebral

Resumo

A paralisia cerebral é definida como sequela de lesão encefálica, que se caracteriza por transtorno persistente do tônus, da postura e dos movimentos. Este indivíduo, de acordo com a gravidade de seu quadro clínico, pode apresentar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que poderá influenciar no desenvolvimento da linguagem e processo comunicativo. Verificar e caracterizar o desempenho linguístico quanto ao vocabulário receptivo de crianças com paralisia cerebral. Método: Participarão do estudo 30 crianças em idade cronológica pré-escolar, entre 36 e 71 meses, sendo 15 indivíduos com diagnóstico de paralisia cerebral (grupo experimental - GE), de ambos os sexos, e 15 sem alteração do desenvolvimento, ou seja, com desenvolvimento típico (grupo controle - GC), pareadas quanto ao sexo, nível socioeconômico e idade mental com o grupo experimental. As avaliações constarão de: Anamnese, respondida pelo representante legal da criança; Observação do Comportamento Comunicativo (OCC); Inventário do Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas MacArthur - Primeiras palavras e gestos (MacArthur); Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (TVIP); Teste de Linguagem Infantil ABFW- Parte de vocabulário; e Teste de Screening de Desenvolvimento de DENVER II. A análise dos dados ocorrerá por meio de estatística descritiva, obtendo valores de média, mediana, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo e tratamento estatístico inferencial compatível com a variável estudada, utilizando os seguintes tratamentos: Teste "t" de Student, Teste de Mann-Whitney, Teste "t" Pareado e Correlação de Spearman. (AU)